QUE SILÊNCIO É ESTE?
QUE ECOA,
DOMINA,
DIZENDO SEM PALAVRAS
O QUE NÃO QUERO OUVIR.
QUE NÃO COMPREENDO
ENCHENDO-ME DE DÚVIDAS
EXPANDIDO O MEDO
ESPALHANDO PÂNICO
RE-SENTIMENTOS
DESPERTANDO ANTIGOS RANCORES,
MÁGOAS ADORMECIDAS,
DOR,
LAMENTOS...
AH, ESSE SILÊNCIO
QUE INSISTE EM FICAR,
QUE VEM COMO FACA AFIADA
DIVIDINDO O CORAÇÃO EM DOIS
SEPARANDO RAZÃO E EMOÇÃO,
ZOMBA DESTA D’ALMA DESESPERADA,
FRÁGIL.
SORRIR, AVACALHA...
DESTRÓI AS ESTRUTURAS
COM UMA FORÇA, EXTRAORDINÁRIO,
QUASE SOBRENATURAL.
FORÇA SEM PERDÃO...
DESTRÓI.
JOGA AO CHÃO,
ESTA POBRE ESPERANÇA,
QUE SUFOCA NESTE FRÁGIL CORAÇÃO.
NÃO RESPEITA A DOR,
HUMILHA COM FRIEZA.
SORRIR SEM SE IMPORTAR
PRO SOFRIMENTO
QUE VEM,
INVADE,
SUFOCA.
NUM MUNDO NEBULOSO,
TRISTE,
ESCURO.
DE UM SILÊNCIO QUE NÃO CESSA.
QUE SILÊNCIO...
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