O teatro físico teve origem na Inglaterra na década de 70 e esse termo surge através de Steven Berkoff depois de seus estudos em Paris com os grandes mestres da mímica moderna Jacques Lecoq (1921-1999) e Etienne Decroux (1898-1991) considerado da mímica moderna.
Esse teatro Teatro Físico surge
da necessidade de definir um teatro mais visceral, ágil, vivo em movimento,
colocando o corpo total evidência sendo ele tão importante quanto à voz.
E é bom aqui ressaltar que nesta
época, a maioria dos atores eram considerados repetidores de textos e o teatro
físico vem para causar uma transformação no modo de ver o interprete em cena.
O teatro físico explora o máximo
a capacidade física dos atores quando Berkoff quis definir esse modo de
exploração ao máximo do corpo, o chamou de teatro físico e esse termo se espalhou
e muitos diretores se apropriaram desse método e começaram a explorar a
fisicalidade e o domínio corporal dos atores.
No teatro físico se trabalha com texto, porém, o texto não
essencial pra todo contexto dramatúrgico do espetáculo, e por isso se faz utiliza
de outras linguagens, tais como: mímica, dança
teatro, acrobacias, entre
outras, gerando uma certa disposição do corpo, em função de uma teatralidade muito
mais elaborada.
Grotowski diretor de
teatro polaco e figura central no teatro
do século
XX, principalmente
no teatro experimental ou de vanguarda. Seu trabalho mais conhecido em
português é "Em Busca de um Teatro Pobre", onde defende a ideia de um
teatro praticamente sem vestimentas, baseado no trabalho psicofísico do ator.
A melhor forma de
se pensar no "teatro pobre" seria teatro santo ou teatro ritual. Nele
Grotowski leva às últimas consequências as ações físicas elaboradas por Constantin Stanislavski,
buscando um teatro mais ritualístico, para poucas pessoas.
Nos exercícios e no treinamento,
Grotowski colocou toda a atenção no corpo e secundariamente, na palavra. Para
seu método a palavra nasce do corpo e que, portanto, não poderá ser usada
corretamente sem uma preparação física adequada do ator.
Um teatro extremamente visual onde a gestualidade/movimentação é o
elemento primordial, muitas vezes substituindo a dramaturgia textual, o cenário
ou elementos cênicos pelo movimento, corpo dos artistas.
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