Por que será que fazer o bem incomoda tanto aqueles que deveriam cuidar dos menos favorecidos e não o faz? Essa é a pergunta em questão, uma vez que um vereador, como representante do povo, não apenas dos que nele votaram, deve cuidar dos interesses e bem estar da população, principalmente do povo em situação de rua, que estatisticamente só aumenta a cada dia sem uma política pública eficiente direcionada a estas pessoas.
Ao invés deste que é representante do povo, mas, não representa, criar uma CPI para cuidar dos que realmente necessitam, independente que estejam dominados pelas drogas ou as demais mazelas que envolvem as grandes Metrópolis, resolver protocolar uma CPI para investigar as ONGs que atuam no centro da cidade de São Paulo dando assistência a está população.
O alvo principal do vereador Rubinho Nunes (UNIÃO ) é o padre LANCELOTTI, muito reconhecido por sua atuação humanitária em auxílio as pessoas em situação de rua que ocupam a região central da capital paulista São entidades que trabalham com políticas de redução de danos para usuários de drogas. Fazem, por exemplo, distribuição de seringas descartáveis para evitar o compartilhamento dos objetos e evitar a transmissão de doenças como HIV e hepatite, além de alimentos e materiais de higiene.
O vereador Tammy Miranda (PL) que havia assinado a favor a CPI, retirou sua assinatura alegando: "Em nenhum momento o nome do padre Júlio Lancelloti foi mencionado, direta ou indiretamente, nesse apoiamento à CPI. O que existe é político fazendo politicagem e vocês estão caindo no papo deles. É isso o que eles querem, tirar o foco deles e colocar o foco em quem chama atenção. E aí estão usando a minha imagem para disseminar uma fake news. Em nenhum momento, eu vou permitir que faça um massacre com o padre Júlio Lancellotti". Para CPIs serem instaladas na Câmara Municipal da capital paulista, são necessárias 19 assinaturas. No requerimento apresentado à Mesa Diretora por Rubinho Nunes, há assinaturas de 22 parlamentares. Quatro já retiraram a assinatura: Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (UNIÃO).