julho 15, 2025

QUANDO O TALENTO DA ATRIZ SALVA A PERSONAGEM.

                                         Foto: Reprodução/Globo

Hoje me debruçando sobresas notícias, fofocas de celebridades me deparei com uma crítica muito pertinente no site NA TELINHA escrita por Daniel César que analisava inteligentemente e com fortes argumentos a interpretação de Cláudia Abreu no folhetim das 18h onde vive Felipa. Segundo ele ao assistirem a sequência de cenas que foi ao ar neste dia 14/07, "ninguém sabia que o público estaria de frente de uma das grandes atuações dos últimos tempos por parte de um artista." Pontuou ele. 

Cobriu de elogios a veterana atriz  Cláudia Abreu que cá entre nós e concordo com ele é uma das grandes atrizes brasileiras em atividade na tv aberta, e que para Daniel "brindou a todos com uma exuberante interpretação. Tão boa que quase - apenas quase - passou desapercebido o erro imperdoável da trama com Filipa",  destacou.

E descreveu minuciosamente a cena em questão para que possamos acompanhar seu deslumbre ao indentificar a alta qualidade em tempos onde tudo segue superficialmente.

"A crise de Filipa diante dos olhos do núcleo central e também do telespectador chocou até o mais desavisado que estivesse passando diante da TV no momento. Tanto em sua discussão violenta com a filha, quanto na explosão ao ser vítima de mais uma armação de Sofia (Elis Cabral), a alta voltagem das sequências era muito difícil para qualquer pessoa.".

Todos já sabemos das qualidades artísticas de Cláudia Abreu já é famosa por dominar completamente a tela em momentos como este. Basta recordar de personagens icônicas por ela vividas como em Anos Rebeldes (1992), Celebridade (2003), em Belíssima (2006) e em Cheias de Charme (2012)

Eis o grande erro de Dona de Mim. Quando a autora Rosane Svartman optou por apresentar uma Filipa como uma personagem inusitada, ela afastou o telespectador e o fez apenas torcer o nariz para uma pessoa que parecia chata e desordenada. 

O grande erro da autora é que começa se reparado agora foi segundo Daniel "A opção de não deixar claro que estávamos diante de alguém com uma clara neurodivergência nos fez jamais cogitar a hipótese de que acompanhávamos uma mulher doente e não alguém que não tinha envergadura dramática e nem função dramatúrgica.", explicou.

Ele acredita que, talvez, Rosane tenha se inspirado na decisão de Manoel Carlos, quando em Laços de Família (2000), fez o público odiar Camila (Carolina Dieckmann) para, depois, a deixar doente e haver uma conexão. 

E seguiu... "Aqui, não cabe porque Filipa sempre foi doente e Dona de Mim perdeu uma chance rara de fazer a personagem mais amada da TV nos últimos tempos. Por sorte, Cláudia Abreu não só dá conta do recado, mas consegue salvar uma história que parecia fadada ao fracasso.". 

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