O ator Ewerton de Castro de 77 anos foi condenado a indenizar a Tv Globo por ter deixado a produção da mini-série O QUINTO DO INFERNO em 2002. A Justiça paulista determinou o bloqueio das contas bancárias do ator. A decisão foi tomada pelo juiz Rogério de Camargo Arruda, no dia 30 de agosto, foi condenado a pagar cerca de R$ 335 mil à Globo a título de multa contratual pelo fato de ter abandonado, em 2002, as gravações da minissérie.
Segundo o processo Castro abandonou a minissérie por considerar, conforme disse à Justiça, que estava sendo desrespeitado e desvalorizado profissionalmente pela emissora.A Globo processou o ator por quebra de contrato e exigindo o pagamento de uma multa. À Justiça, a emissora afirmou que foi pega de surpresa e que sofreu inúmeros transtornos com o abandono.
"Diante do inexplicável desaparecimento de um de seus personagens, foi preciso alterar o roteiro, reescrevendo vários capítulos, tentando, de alguma forma, não prejudicar o conteúdo da obra", declarou a emissora no processo.
Ficou incomodado ao descobrir que o seu personagem (Cauper, um comerciante), de acordo com as suas próprias palavras, "não tinha a menor importância" na minissérie. Ao contrário do que o script sugeria, afirmou Castro no processo, sua participação era semelhante à de um "artista figurante".
"Não fui respeitado artisticamente. Meu personagem não tinha falas e quase nunca era enquadrado pela câmera. Não pensei que eles chamariam a mim, um profissional com 34 anos de carreira, para fazer praticamente uma figuração", afirmou à época.
Reclamando de quebra de contrato, a Globo processou o ator exigindo o pagamento de uma multa. À Justiça, a emissora afirmou que foi pega de surpresa e que sofreu inúmeros transtornos com o abandono.
"Diante do inexplicável desaparecimento de um de seus personagens, foi preciso alterar o roteiro, reescrevendo vários capítulos, tentando, de alguma forma, não prejudicar o conteúdo da obra", declarou a emissora no processo.
A Globo disse que o ator havia sido contratado como coadjuvante e que não houve falta de respeito ao profissional.
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