Erro grotesco leva cinco capítulos para corrigir um deslize que foi criticado até mesmo pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Lembrando que os cinco suspeitos anteriormente foram ouvidos e interrogados pelo delegado sem a presença de um advogado, coisa que não é permitido por lei.
O capítulo foi ao ar está semana e Celina (Malu Galli), procura a delegacia para confessar que matou Odete Roitman (Debora Bloch), e enfim a irmã da vilã teve o auxílio de um advogado para registrar o seu novo depoimento.
A revelação da milionária surpreendeu até o delegado Mauro (Claudio Jaborandy), “A senhora está afirmando que mentiu?", questionou ele. “Estou, queria dizer que estou arrependida, mas não estou. Minha irmã merecia morrer, claro que não queria ir presa, mas não posso correr o risco de que vocês se equivoquem de alguma maneira e minha sobrinha acabe presa", devolveu ela.
Percebendo que Celina estava sozinha o delegado foi enfático. “Eu vou então chamar a escrivã para registrar a sua confissão. Agora, para assinar, a senhora vai precisar da presença de um advogado", detalhou. “Eu vou providenciar isso", finalizou a personagem de Malu Galli.
Muito estranho erro como esse ocorrer numa produção global uma vez que há toda acessória possível disponível até mesmo com equipes de pesquisas para assuntos como este. Até a OAB não só emitiu uma nota oficial como se manifestou nas redes sociais por causa da sequência em que os cinco suspeitos pela morte de Odete são levados para prestar depoimento. A entidade destacou a falta de um advogado para acompanhá-los, reforçando a importância do direito à assistência jurídica em situações de interrogatório.
Por FRED KAWYNSK
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