O texto de autoria da professora Bianca Cristina Correia mestre em educação pela Universidade de São Paulo e, que aborda a temática da qualidade na educação infantil partindo do pré suposto dos direitos das crianças já assegurados por Lei.
Sua abordagem relata a necessidade de padrões mínimos para que haja uma educação infantil com maior qualidade onde as famílias sejam inseridas num contexto de participação mais efetiva contribuindo numa maior qualidade, promovendo cognitivamente e afetivamente o desenvolvimento integral da criança. E que este convívio possa despertar nos envolvidos um ambiente prazeroso tanto no aspecto físico como afetivo, e que a participação direta da família, seja um elo positivo junto ao grupo gestor nas tomadas de decisões, que venha valorizar o aprendizado e o desenvolvimento da criança.
Esta qualidade tão debatida na educação infantil tanto pela autora ou por todos que se preocupam com o processo da educação funcional e que respeite a criança com um o foco principal em todo processo.
É bom ressaltar que segundo a autora, a educação infantil a qualidade é analisada por vários aspectos e que tem diferentes significados e posicionamentos tanto ideológicos quanto práticos. E que quando o assunto é qualidade, automaticamente é posto em questão os custos que poderão ser gerados, e por causa destes altos custos, as ações são neutralizadas.
Há uma menção no texto da professora Bianca Cristina Correia que nos remete a pensar sobre as perspectivas a cerca da pedagogia e da infância uma vez que, uma mesma sociedade, dependendo do seu contexto, distingue diferentes tipos de infâncias.
Não podemos ignorar que nossas crianças estão protegidas por Leis vigentes e que embora ainda não haja uma política pública que atenda de forma homogenia aos interesses destas crianças pondo em pratica o que já existe na teoria nós quanto a profissionais da educação devemos promover o melhor trabalho possível onde os interesses, a proteção e o acolhimento, esteja em primeiro plano.
Os direitos das crianças e adolescentes assim como a qualidade na prestação de serviços que também inclui o educar e o cuidar, esta prevista pela LDB (Leie de Diretrizes e Bases para Educação Nacional) de 1996, que trás em seus artigos menções essenciais fundamentadas no ECA (Estatuto da Criança e Adolescentes), e na Constituição Nacional, de 1998. Não há como promover um acolhimento qualitativo sem conhecer na íntegra o que estabelecem as Leis.
Para que esta educação infantil com qualidade seja posta em prática é preciso muito mais que boa vontade, não podemos deixar de observar que a falta de investimento tem brecado e muito no andamento dos trabalhos nos espaços que atualmente acolhe nossas crianças, e que a melhoria tanto na estrutura física, adequando as necessidades das crianças e investindo na qualificação de profissionais especializados a trabalharem com este público em específico.
Segundo a autora e eu também concordo, que a pesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da educação não podemos deixar de perceber que há muitos destes empenhados, criando alternativas interessantes de trabalho, lubridiando todas as dificuldades existentes e apresentando bons resultados referentes a uma boa educação com projetos criativos que traz como foco o desenvolvimento integral da criança.
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