fevereiro 19, 2021

TEATRO DO OPRIMIDO

O teatro do oprimido surge na década de 70 com sua característica marcante de militância trás um teatro de resistência fazendo frente ao regime militar.

 

Em 1971 exilado, percorre diversos países da América Latina. E no Peru em 1973 participa de uma campanha de alfabetização onde aproveita a experiência pra aprofundar seus conceitos, e sobre a influencia do educador Paulo Freire elabora uma pedagogia para construída pelos oprimidos.

 

Boal cria uma prática teatral revolucionária, prática essa que incita os oprimidos a lutarem pela sua libertação. Nisto nasce então às formas do teatro invisível e do teatro foro, cujo esquema dramatúrgico é basicamente o mesmo: uma cena curta contendo uma situação de opressão é apresentada para, num momento seguinte, o ator que desempenha o papel de oprimido ser substituído por um voluntário da plateia. Este deverá, improvisando, trazer saídas válidas que contornem ou destruam a fonte opressora.

 

Na Europa Boal desenvolve o teatro imagem e o arco íris do desejo, onde retrata temas como  preconceitos raciais ou a opressão machista vinculando-o às lutas das minorias. definindo o perfil psicoterapêutico do teatro do oprimido

 

Ao retornar para o Brasil, em 1983, difunde o movimento do oprimido e funda o Centro do Teatro do Oprimido em 1986.

 

Desenvolvido por Augusto Boal esse teatro, denominado do Oprimido Boal incrementa sua aproximação com Bertolt Brecht e monta  Teatro Jornal, 1971, com o Núcleo 2 do Teatro de Arena.

 

A encenação, aberta ao improviso, utiliza notícias do dia, comentadas pelos atores de diversos modos. Outros textos também são utilizados durantes essas notícias para polemizar, numa crítica global das formas narrativas tradicionais e faz críticas à Poética.

 

O teatro do Oprimido é um teatro moderno e considerado contemporâneo e tem como objetivo trabalhar de forma estética o desenvolvimento senso crítico e intelectual tanto dos atores quanto da plateia em perceber o mundo.

 

Para isto Boal se utiliza dos jogos teatrais como treinamento, através das regras e liberdade. Embora se pareça contraditório, de fato esses contrapontos são necessários para se entender o ser humano, onde as regras são necessárias para sociedade enquanto a liberdade se refere ao processo de criação.

 

Esse teatro nos leva as outras ramificações criativas como o teatro imagem, onde se desprende da palavra e dá ênfase ao movimento, as expressões físicas, ou seja um processo que se utiliza muito a mímica. Enquanto isso o teatro Jornal já trabalha com a palavra, mas não qualquer palavra, e sim notícias abrindo em cena um grande debate sofre os fatos.

 

Outra ramificação do teatro do Oprimido é o Arco-íres dos desejos que trabalha com a parte da imaginação onde se analisa o que é real e o que é ideal. Também temos o teatro Forum que é um teatro que tem até um roteiro, mas quando chega a seu ápice o espetáculo é interrompido e o publico é convidado a participar, e tem a missão de solucionar o conflito ali instaurado dando uma dinâmica de improviso.

 O teatro invisível que também faz parte dessa ramificação, tem uma temática, seu foco em situações do cotidiano que muitas vezes pra nós é invisível. Como por exemplo uma pessoa em situação de rua. É um teatro que que abre uma discursão mais filosófica.

 

Por último temos o teatro Legislativo é um teatro muito mais foca e dramaturgicamente desenvolvido falando sobre leis. Gerando um debate sobre leis em vigência, leis que estão tramitando ou leis que seriam ideais de serem criadas... Nisto cria-se uma espécie de foro onde insere o público a participar e debater os temas propostos com base nas leis. Uma das grandes características desse teatro é que ele pode ser representado em escolas, universidades, centros comunitários e praças públicas.

 

O teatro do oprimido em resumo é um teatro que trás em sua dramaturgia temas específicos e comuns a sociedade gerando um grande debate entre atores e plateia.

 

O Teatro do Oprimido congrega hoje grupos em todo o Brasil, com ênfase no Estado do Rio de Janeiro, especialmente vinculados às ações pela cidadania. Difundido em todo o mundo, estudado por teóricos de áreas variadas,

 

Do ponto de vista artístico, o oprimido pode ser alinhado às experiências militantes das vanguardas Sociologicamente, representa uma variação politizada o equacionamento cênico dos conteúdos sociais, uma proposta que une o teatro à pedagogia de ação direta.

 

·         BANU, Georges. Augusto Boal et le projet d'un théâtre autogeré. In: Le théâtre, sorties de secours. Lausanne: L' Âge d'Homme, 1983.

·         BOAL, Augusto. Stop, c'est magique!. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

·         MOSTAÇO, Edelcio. Opressão: o mito oculto do teatro do oprimido. In: O espetáculo autoritário. São Paulo: Proposta, 1993.

·         SCHUTZMAN, Mady; COHEN-CRUZ, Joan. Playing Boal: theatre, therapy, activism. London: Routledge, 1994.

·         ______. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

·         ______. Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

fevereiro 16, 2021

APENAS UMA NOITE...

APENAS UMA NOITE E NADA MAIS

ME ENTREGUEI EM TEUS BRAÇOS

E SENTI O SEXO GOSTOSO

QUE SÓ VOCÊ FAZ

TEU CHEIRO,

TEU CARINHO,

TEU AMOR...

ESSE TEU CORPO EXITADO ME ENSINOU

A VERDADEIRA ARTE DE FAZER AMOR.

NÃO QUERIA COMPROMISSO

TALVES SEJA POR ISSO

QUE ME FEZ APAIXONAR

TEU SILÊNCIO DOIA EM MEU PEITO

ME FEZ ACREDITAR

QUE SE FELIZ É SE REALIZAR.

TUDO ERA FOGO, TESÃO...

NÃO IMPORTAVA O DEPOIS

ERAMOS DOIS, EM UM.

TUDO ERA DIVINO

JÁ NÃO ERA MAIS UM MENINO

MERGULHEI SEM CORAÇÃO

SEM MEDO DA SOLIDÃO

ENTRE SER FELIZ OU SOFRER

NAQUELE MOMENTO ERA SÓ EU... E VOCÊ.

E SE UM DIA ME PERGUNTAREM...

VOU RE-VIVER.

TODO O PRAZER QUE SÓ TIVE COM VOCÊ


AMBIENTE ALFABETIZADOR

 INTRODUÇÃO

Nossa pesquisa inicia-se com a investigação sobre o ambiente alfabetizador e a sua influência no desenvolvimento do educando.

Atualmente acredita-se que este ambiente vai além da tradicional sala de aula, porém não é comum encontrar escolas com adaptações adequadas para este tipo de ambiente e tão pouco abertas a estas novas propostas.

Há várias vertentes de pensamentos ligadas á educação que trazem métodos prontos e poucos experimentais, este fato nos leva a refletir como conduzir um projeto pedagógico que ao mesmo tempo insira o aluno a uma realidade lógica e agradável, que lhe sirva como objeto de alfabetização.

Através de nossas pesquisas encontramos relatos que nos remete a compreensão que ainda que muito timidamente , algumas escolas mantém dentro de sua metodologia um ambiente alfabetizador , voltado a projetos de letramento, onde o aluno não é apenas um objeto. Ele participar de todo contexto como sujeito.

Na sala de aula é preciso incorporar um ambiente alfabetizador envolvente, levando-se em conta as classes sociais, despertando na criança um olhar para sua própria realidade. É descobrir o mundo sem a renegação do seu próprio mundo.

Isso nos leva a refletir embasado no nosso entendimento de Paulo Freire; que o ensino aprendizagem da leitura da palavra, precede a leitura do mundo. Ou seja, é preciso que o professor leve em consideração o conhecimento que a criança traz, para que a mesma sinta-se sujeito do seu conhecimento. E com o tempo ampliando dessa forma sua visão de conhecimento anterior. Não podemos ignorar o fato que a mesma só aprende quando acredita na sua capacidade de aprender .

A proposta que defenderemos para o ambiente alfabetizador baseia em alguns projetos já experimentados anteriormente por alguns órgãos educacionais e que obtiveram êxito, como o mercado de sucata e seu benefício como auxiliador na educação e desenvolvimento dos educandos.

Materiais escritos na sala de aula

A criação de um contexto de cultura escrita com materiais diversos, dá - se a oportunidade da criança atribuir significados ao que está escrito, com intenções significativas e comunicativas.

Para justificar o nosso entendimento sobre o ambiente alfabetizador e quais as suas características, abordaremos três aspectos de grande importância para uma criança alfabetizar - se.

1) DIVERSIDADE - No texto de Ana Teberosky, aborda a diversidade como critério usado para trabalhar a escrita cotidiana, produtos comerciais, impressos (jornais, revistas, livros) usados por toda a família, também faz parte, pois a criança tem contato diariamente.

Estes materiais são importantes para dar suporte a linguagem escrita da criança, uma vez que livros são poucos utilizados em casa.

A diversidade de materiais para trabalhar a alfabetização possibilita a criança a ter contato com diversos tipos de textos:

a- escrito urbano- são aqueles que encontramos nas ruas, lugares públicos informando situações, organizações ( cartazes, folhetos, textos informativos, pôsteres);

b- escrito doméstico- estão presentes em todo os lares. São rótulos, embalagens, marcas, logotipos.

No mercado, temos contato constante. Marcas conhecidas que temos contato, conhecemos logo pelo seu logotipo, nos proporciona informação sem preciso a linguagem.

c- escritos das máquinas interativas - são os computadores, caixa eletrônico, celulares, máquinas automáticas estes presentes no ambiente infantil e que ajuda a criança no nível alfabetizador funcional, onde se aprende a usar os diversos tipos de aparelhos.

2) ACESSO: o acesso está presente no seu cotidiano, em casa, na rua, na escola ( no alcance deles ) e em diversos espaços.

3)INTERAÇÃO: está ocorre com os colegas de sala, e quando acontece também a motivação neste ambiente alfabetizador.

O trabalho e a diversidade de materiais alfabetizadores deixa a criança com o interesse " aguçado" para o aprender e a motivação os ajuda mais nos desafios propostos nas atividades. __

Com embasamento em Piaget( 1975), para o processo sensorial, os materiais do ambiente podem consistir em objetos comercialmente, ou produzidos pelas próprias crianças.

Há duas vertentes a serem analisadas neste processo de aprendizagem pelos professores quanto a orientadores de aluno. A primeira já bem conhecida por todos, que se apóia de uma metodologia já estabelecida, fechada e sem muita evasão. Enquanto a segunda , nos abre novas perspectivas através de vários tipos de materiais, tais como: livros, revistas, cartazes, gibis, embalagens entre outros materiais que incentivam o lado sensorial do aluno.

Num ambiente alfabetizador o cuidado na escolha dos mais

atrativos textos senão trouxerem separação entre a vida escolar e a cotidiana do aluno, todos os tipos de textos, sejam eles escritos urbanos( placas, domésticos, embalagens ou máquinas interativas são indispensáveis neste ambiente alfabetizador sugerindo desta forma a inclusão do mundo real da criança que é vivenciado no seu dia a dia.

Claro que o professor tem que incentivar seus alunos ao hábito de ler ou mesmo de folhear um livro com ilustrações, neste caso quando o aluno ainda não é alfabetizado, isto estimula a aprendizagem.A linguagem usada nas histórias deve sempre ser inserida neste contexto de aprendizagem pois é mais rica e variada que a usada na convenção.

Todo este processo é a busca de fazer com que o aluno desenvolva o seu vocabulário ( compreensão) e expressivo (reprodução). É imprescindível que nas salas de aula todo o material que sirva de mecanismo para o aprendizado do aluno deva ficar exposto e ao alcance de todos. Claro que quanto mais ilustrados e atrativos forem estes livros melhor.

Que fique bem claro que no processo construtivista todo o material utilizado para a aprendizagem não seja apenas um simples material de decoração e que os mesmos sejam constantemente renovados e que seu uso seja incentivado através de projetos pedagógicos .

Em conclusão podemos afirmar que quanto mais instigamos nossos alunos a aprender, seja brincando ou não , somos nós que nos surpreendemos e aprendemos com a capacidade que eles tem de aprender, e que não há apenas uma forma de aprender.

OBJETIVOS

O intuito desta nossa pesquisa é apresentar aos caros leitores nossas descobertas através de nossas observações sobre a utilização do mercadinho de sucatas no ambiente alfabetizador como ferramenta de alfabetização e aquisição da escrita.

PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

O mercado de sucata como ferramenta de alfabetização e letramento.

Temos a consciência que elaborar um projeto interdisciplinar geralmente esbarra em algumas dificuldades e acaba ás vezes, fugindo da grade curricular.

Especificamente, no projeto do mercado de sucatas, temos alguns problemas a serem enfrentados :

· Como criar um ambiente alfabetizador com o mercado de sucatas em sala de aula?

· Como conseguir todo o material que precisamos para o desenvolvimento do projeto mercado de sucatas?

· Onde e como( condições) guardar estes materiais que será utilizado para o mercado de sucatas?

Estas questões iremos solucionar, no desenvolver deste projeto de pesquisa e ampliar mais o nosso conhecimentos referente ao mercado de sucatas e como trabalhar com ele em um ambiente alfabetizador.

METODOLOGIA

· Pesquisa de campo;

· Entrevistas com professores;

· Leitura de artigos.

COLETA DE DADOS

Nosso grupo visitou a sala da L.M e, observamos todos os instrumentos que há na sala de aula e que fazem parte do processo de alfabetização dos alunos.

Observamos também presentes os materiais que proporcionam um ambiente alfabetizador:

• Jogos;

• Revistas, Jornais;

• Calendário;

• Lista dos Aniversariantes do Mês

• Atividades expostas;

• Embalagens diversas para serem utilizados no mercado de sucatas, Rótulos diversos;

• Panfletos de mercado;

• Receitas;

•Cantinho da Leitura.

Estes materiais estão disponíveis na sala de aula da Profª L.M e são diversificados e sua confecção foram realizadas algumas pela professora e outras foram construídas pelos próprios alunos mas, também alguns materiais foram solicitados para os pais dos alunos( embalagens, rótulos, etc) para trabalhar em sala de aula.

Sua utilização ocorre com freqüência e de acordo com o planejamento pedagógico proposto, a interação ocorre de forma positiva entre os alunos e até mesmo com a professora.

Estes materiais permanecem na sala de aula pelo tempo que é usado e desenvolvido o projeto, após seu uso estes materiais são retirados da sala.

JUSTIFICATIVA

Podemos perceber o quanto é enriquecedor quando o educador utiliza formas lúdicas nas aulas. No caso em questão, o mercadinho de sucatas, temos várias possibilidades de descobertas através de um meio divertido e interativo entre as crianças e o ambiente proposto.

IO mercado de sucata permite a interação com o cotidiano, que possibilita o uso da leitura e da escrita , em práticas sociais , podendo também ser utilizado em várias áreas do conhecimento , bem como , permitir o desenvolvimento do gênero textual .

A sala de aula, deve ser constituída de um ambiente alfabetizador, o qual, deve ser rico em cultura escrita e permitir a interação e o acesso á esse material, porém não é regra que nas salas de aula tenham obrigatoriamente um mercadinho de sucata, portanto, este pode lançar desafios aos educandos permitindo as práticas sociais na sala de aula.

A utilização desse recurso permite não só que os alunos em processo de alfabetização estabeleçam hipóteses sobre a escrita e a leitura , bem como, possam comprová-la e desta forma as salas de aula que organizam um mercado permitem que os educandos tenham oportunidade de vivenciar ou reproduzir situações do cotidiano.

QUESTIONÁRIO:

1- Sua sala de aula tem um mercadinho de sucata como ferramenta de alfabetização?

2- Já pensou em utilizar? Ou utliza o mercada de sucata na sala de aula?

3- Quais as maiores dificuldades encontradas na elaboração de um “mercadinho” na sala de aula?

4- Quem montou e organizou o mercadinho ?

5- Como surgiu a idéia da utilização do mercadinho de sucatas como ferramenta de apoio na alfabetização e letramento de seus alunos?

Considerações Finais

Embasados em nossas pesquisas estamos convictos de que nós como professores temos a obrigação trazer para nossos alunos novidades que sirva de ferramenta para lançar desafios não só de leitura e escrita, como também em outras áreas do conhecimento. Para isto esbarramos em algumas questões que dificultam o desenvolvimento de qualquer um que seja o projeto interdisciplinar.

Quando há uma proposta de implantação de um projeto interdisciplinar que fuja da grade curricular tradicional, na maioria das vezes o professor encontra resistência da própria direção da escola. IO mercado de sucata, traz benefícios no desenvolvimento psíquico e motor, uma vez em que aprendem brincando. Desperta nas crianças o interesse de participar o que torna a aula muito mais interativa e agradável.

Criar um ambiente alfabetizador na maioria das vezes é um grande desafio pois além da falta de apóio, como foi mencionado anteriormente, também o professor se depara com a falta de materiais necessários e até mesmo básicos para realização do seu trabalho.

Nossa professora pesquisada possui o modelo de leitor e escritor para com seus alunos, o seu trabalho em sala, é manter um clima de descoberta do ler e escrever, mostrando aos alunos que o ato de ler encanta, diverte e informa.

Para a implantação do mercadinho de sucatas na sala de aula a maior dificuldade é encontrar um espaço adequado para o desenvolvimento do projeto. Segundo a professora L.M.. da Escola P.S... que já teve a experiência de implantar dentro de uma sala de aula o mercadinho de sucatas declara: “Além da dificuldade de espaço e material também me deparei com o desprezo da própria direção que não viam a hora

desfeito pois na visão dela tudo que ali estava não passava de lixo”. Isto mostra uma realidade dura e muitas vezes desmotivadora.

O desapontamento da professora L.M era de saber que por trás daquilo que sua direção chamava de lixo, há um proposta pedagógica e práticas sociais. Também não foi levado em consideração por sua direção que este mercadinho de sucata também era um mecanismo de suporte para a alfabetização e letramento de seus alunos.

Se numa escola de renome que prega uma metodologia moderna e até mesmo construtivista a reação foi tão negativa, o que pensar das mais tradicionais?

A implantação do mercadinho de sucatas num cantinho da sala de aula serviu segundo a professora L.Mpara aproximar a turma que de uma forma lúdica trabalhou com seus alunos situações reais do cotidiano, como o fazer compras e assim trabalhar: palavras, cálculos, formas, cores, profissões, convívio mútuo entre outras coisas propostas na forma de brincadeiras.

Claro que temos ainda muito que avançar quanto educadores pois a cada dia vivenciando o cotidiano de nossos alunos na sala de aula percebemos a necessidade da criação de mecanismos mais atraentes para enfrentar o desinteresse dos alunos as aulas monótonas e ultrapassadas. Claro que não podemos ficar parados de braços cruzados ainda mais atualmente que temos acesso a tantas informações. Independente do mecanismo que utilizarmos o importante é que o professor esteja tecnicamente preparado não somente para ensinar mas também para aprender uma vez que nossos alunos em sua vivência também tem muito que nos ensinar.





A AÇÃO DO PEDAGOGO NO MUSEU

A AÇÃO DO PEDAGOGO NO MUSEU

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo investigar a ação do pedagogo no museu. É um trabalho que analisa a atuação do pedagogo que deixou a sala de aula e agora ocupa importantes cargos em novas áreas de atuação com significante importância.

Decidimos direcionar nosso trabalho para dois campos distintos: Artigos e Entrevistas. Claro, não será fácil escrever sobre um assunto que para nós ainda é desconhecido, mas este talvez seja nosso grande desafio. Temos em nossas mãos uma grande tarefa, e cada passo comemoraremos a cada passo com o aprendizado que iremos adquirir e assim dividir com todos a quem interessar.

O que de fato nos interessa: é a atuação do pedagogo no museu, este irá nos esclarecer como funciona na pratica tudo o que lemos em livros, artigos de revistas e informações postas na internet. Nosso trabalho só fará um sentido a parti do momento que conhecer o pedagogo que não mais ocupa a sala de aula e parti para um campo de trabalho onde antes era apenas ocupado por um museólogo, poderemos assim entender melhor qual o diferencial deste profissional para a conquista de um espaço que talvez algum tempo atrás fosse inimaginável. Por que não ir além? Trazer à tona o questionamento: atualmente muitos dos que se formam em pedagogia preferem escolher outros caminhos que não seja a sala de aula.

2. HIPÓTESE

Os mecanismos por nós utilizados como base da nossa pesquisa, talvez não seja funcional no esclarecimento das dúvidas ou divergências a qual poderemos ser acometidos no decorrer do trabalho.

Tentaremos dentro de nossas possibilidades trazer para este trabalho o maior número de informações referente ao assunto pesquisado.

Seguiremos a temática formal buscando fundamentos em: fatos, estudos, conteúdos relevantes e, assim pouco dando nossas opiniões pessoais de algo que para nós ainda é um amplo campo a ser pesquisado. Entretanto podemos adiantar que o pedagogo hoje representa suma importância como um profissional atuante no museu por sua contribuição na formação de monitores e na organização das exposições tornando-as mais didáticas e atrativas, e assim levando um público maior a visitação dos acervos.

3. OBJETIVOS / OBJETIVO GERAL

· Investigar a atuação do pedagogo no museu.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Conhecer as principais funções desempenhadas pelo pedagogo no museu.

· Investigar o mercado de trabalho.

· Destacar a importância desse profissional para uma compreensão do publico, através dos programas educativos desenvolvidos no museu.

4. JUSTIFICATIVA

Este trabalho de pesquisa servirá como um mecanismo de informação para que, todos que, a ele tenha acesso, possam ter um pequeno panorama das principais conquistas dos pedagogos que já atuam nos museus, assim como os obstáculos por eles enfrentados.

Se antes o pedagogo era um profissional visto apenas dentro de uma sala de aula, atualmente além de atuar em escolas, este profissional desenvolve seu trabalho em outros locais, como: empresas de recursos humano, editoras e até em museus, chefiando equipes de monitores ou montando a programação para visitação deste local.

Apesar deste amplo mercado de atuação, com novas oportunidades a pedagoga Silvia Colello, que dá aula de pedagogia na Faculdade de educação da Universidade de São Paulo faz um alerta quando diz: “... hoje, as pessoas não respeitam mais tanto o professor...”, o que remete a desvalorização da profissão. Não podemos deixar nos enganar, pois o problema já começa na faculdade quando o aspirante a profissão tem que cumprir horas de estágio, que em muitos casos não são remunerados. Então mais que nunca fica claro que quanto mais amplo for o campo de trabalho, melhor para o profissional.

Um bom exemplo é o da pedagoga Helena Quadros que ainda na faculdade, na década de 80, começou a trabalhar no Museu Paraense Emílio Gaeldi, em Belém (Pará), onde está até hoje como coordenadora do núcleo de visitas.

5. METODOLOGIA

As nossas metodologias de trabalho são:

· Pesquisas bibliográficas (artigos em revistas e jornais, audiovisual, site de buscas)

· Pesquisa de campo: Visita ao museu e entrevistas

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFÍCOS

Silva, Luisa Alcantara e. Folha de São Paulo

Cruz, Bernardo Arraes Gonzalez – correio eletrônico contadordehistoria@gmail.com

Berstein, B. A. Estruturação do discurso Pedagógico – classe, códigos e controle. Editora Vozes. Petrópolis, 1996

Leibruder, A. P. O Discurso de Divulgação Cientifica. In Brandão. H. N. Gênero do Discurso na Escola: mito, conto, cordel, discursos político, divulgação cientifica. Editora Cortez. São Paulo, 2000.

PROJETO DE PESQUISA INTERDISCIPLINAR

FACULDADE SUMARÉ - PROFESSORA ORIENTADORA: ANDREA MARTINS - 12/12/2009

ALUNOS PESQUISADORES: LEILA CARVALHO, LENI DE SOUSA, GEISALICE DINIZ, JUVENIL ATAMAZIO E MARCONSYS FRANÇA




fevereiro 08, 2021

 H á três décadas de existência, por que não dizer, de resistência, o Bando de Teatro Olodum continua a observar as esquinas e becos de Salvador para transcrever nos palcos as histórias do cotidiano , do seu povo baiano e toda sua arte.

O Bando de Teatro Olodum nasceu em 17 de outubro de 1990, depois de uma parceria entre o diretor Marcio Meirelles e o Grupo Cultural Olodum. um dos motivos de montar a companhia foi eliminar um incômodo de não ver negros representando nos palcos.

Desde de sua fundação,  fica acertado, que o Bando tem autonomia para escolher o seu repertório e interferir de maneira autoral no processo criativo de cada trabalho, levantando discussões contemporâneas, abordando problemas que até hoje continuam presentes na sociedade.

Nos primeiros anos, seus integrantes (todos negros) enfrentam o estigma de que não são artistas e que representam no palco as suas próprias histórias de vida. Mas o preconceito não impede que o grupo se imponha e contribua de forma relevante para a inclusão de temas sociais e políticos na vida cultural baiana. O foco principal é o combate ao racismo.

Além da palavra, a música e a dança servem de elos de comunicação e viram marcas registradas na trajetória do Bando. Esses dois alicerces ganham ainda mais força como base estética de linguagem do grupo com a chegada do diretor de movimento Zebrinha (1993) e do diretor musical Jarbas Bittencourt (1996).

Cada espetáculo não apenas mais um, não se tratando de mais uma peça, mas sim, de um grito, um desabafo social.

Sendo uma companhia de teatro assumidamente como Negra levando toda sua militância aos palcos, utilizando-se da arte não só como entretenimento, mas também reflexão.

Vemos essas reflexões em Obras como “Essa É Nossa Praia”, que aborda temas como intolerância religiosa, ideologia do branqueamento e marginalidade. Já em “Cabaré da Rrrrrraça”, que levou ao palco discussões sobre negritude.

 

Entre desafios e conquistas em três décadas, o Bando vem colecionando desafios, conquistas e prêmios.

O primeiro espetáculo estreou em janeiro de 1991 - três meses após a criação do grupo – em uma das salas de um casarão da antiga Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no centro histórico da capital baiana.

Vinte e dois atores formaram a equipe que apresentou "Essa É Nossa Praia", encenada por Marcio Meirelles e pela diretora francesa Chica Carelli (co-fundadora da companhia).  Com seus passos questionados por parte da cidade. Coube apenas ao público do centro de Salvador, onde o grupo se instalou, o papel de reconhecimento do perfil vanguardista que as obras carregavam. Um incômodo uma vez que

esses espetáculos com suas personagens que representava exatamente um perfil idêntico de boa parte da população, incomodando a alta sociedade baiana que não tinha nenhuma identificação com o povo que agora ocupava seu lugar na arte.

Apesar de resistências por sua baianidade, com aquele modo de falar. Grande parte dos baianos demorou muito para se identificar com a linguagem expressa pelo grupo.

O segundo espetáculo "O novo mundo" foi responsável por percorrer o caminho do sagrado, através da abordagem cênica das nações do candomblé presentes na cultura da Bahia e em 1992, o Bando rompeu a geografia baiana para expandir o trabalho por outras regiões. Levando ao, Rio de Janeiro, as peças “Essa É Nossa Praia” e “Ó Pai, Ó!”.

Mas quem pensa que o sucesso do Bando de Teatro Olodum parou por ai, se engana entre 1996 e 2003, a companhia ultrapassou as fronteiras levando as obras para locais como Londres, Angola, Portugal e Alemanha. E deste modo anos mais tarde, acumulou importantes prêmios como reconhecimento de seus trabalhos.

Formado por atores negros o grupo resistiu e resiste ao preconceito e as dificuldade que a pesar de toda sua historia e premiações o grupo ainda encontra resistências e dificuldades por falta de patrocínio.

Mas como um grito de resistência, no palco, o grupo leva o desabafo, com peças que retratam as labutas de um povo. Tudo isso sem abrir mão das técnicas que estão presentes, e com suas referências clássicas.  Mas sempre com seu diferencial, o comprometimento em retratar, de perto, problemas sociais.

“Muito interessante que, Além das próprias narrativas, os atores acionam as ruas e becos da capital baiana para construir os espetáculos. Fazendo destes locais um o laboratório. Com o intuito de transformar a comunidade e levar para as pessoas não apenas reflexão, mas autoconhecimento e reconhecimento do valor que tem.

O Teatro Vila Velha, casa do grupo, em Salvador e para comemorar os trinta anos o Bando de Teatro Olodum irá relembrar os grandes sucessos não têm relação com repetir a fórmula que deu certo, mas compartilhar o legado histórico em meio aos desafios.

O ator Lázaro Ramos, que se formou no bando e atuou desde os 15 anos, lembra que é um dos grupos de teatro com maior longevidade na América Latina. “Foi esse grupo que me falou o que era teatro quando estava tentando entender quem eu era. Eu encontrei caminho, os primeiros artistas que vi e pensei quero ser igual”,

Com mais de 40 espetáculos, o grupo revelou talentos como: Jorge Washington, Érico Brás, Leno Sacramento, Sérgio Laurentino, Lázaro Ramos entre outros.


PROGRAMA CONVERSA COM DILL


Programa: CONVERSA COM DILL apresentação: DILL FRANÇA entrevistado: MARCONDYS FRANÇA

REPÓRTER GLOBAL RETORNA APÓS CIRURGIA

A repórter Global Ananda Apple retoma ao trabalho no Quadro Verde, do Bom Dia São Paulo, após mais de dois meses afastada da Gl...