julho 03, 2011

EDUCAÇÃO INCLUSIVA (DEFICIÊNCIA VISUAL)

INTRODUÇÃO:

Este trabalho sobre inclusão na escola de pessoas portadoras de deficiência visual foi apresentados pelos alunos pesquisadores: Fabiana Andrade, Leila Carvalho, Vera Lúcia e Marcondys França da Faculdade Sumaré turma do 4º semestre de pedagogia, para disciplina de inclusão em 2010.

Abordagens:
  • DEFINIÇÃO
  • HISTÓRIA DO SISTEMA BRAILE
  • CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL
  • EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS
  • DESENVOLVIMENTO MOTOR NA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL 
  • INCLUSÃO ESCOLAR E O MERCADO DE TRABALHO PARA O DEFICIENTE VISUAL
  • CUIDADOS NO RELACIONAMENTO COM PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS SEGUNDO ROBERT ATKINSON.
  • SUPERAÇÃO 
  • BIBLIOGRAFIA
"Os cegos são pessoas mais solitárias do mundo! Eu posso distinguir o som de um pássaro de outro som. Eu posso distingui a porta da casa só pelo tato. Mas tem tanta coisa que não posso sentir nem ouviro. Somente livros poderão libertar os cegos, mas não há nenhum livro para nós lemos." 

Louis Braille

DEFINIÇÃO DA DEFICIÊNCIA VISUAL



O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou adquirida, mesmo após de tratamentos cirúrgicos ou uso de lentes convencionais. 

Cegos: têm somente a percepção da luz ou não tem nenhuma visão.

Visão parcial: têm limitações da visão á distância, mas são capazes de ver objetos aproximadamente meio metro de distância.

Visão reduzida: São considerados em indivíduos que tem seu problema corrigido por lentes ou cirurgias.

HISTÓRIA DE LOUIS BRAILE


Desde muito pequeno, Louis Braille costumava brincar na oficina de seu pai com os pequenos retalhos de couro usado na confecção das selas.


Ao tentar perfurar um pedaço de couro com a suvela pontiaguda e afiada, aproximou-se do rosto e atingiu-lhe o olho esquerdo, causando grave hemorragia. Não havia auxílio médico positivo para eliminar o centro da infecção.
Veio a conjuntivite e depois a oftalmia. Alguns meses mais tarde a infecção atingiu o outro e a cegueira total adveio quando Louis estava com cinco anos.


Louis Braille começou a desenvolver sua natureza investigadora e familiarizar-se com o mundo.
Com 10 anos de idade, Louis partiu com seu pai com destino a Paris para estudar daí em diante na Instituição Real, para Jovens Cegos.  

Aprendeu a reconhecer 26 letras do alfabeto com a ajuda dos dedos. Mas as letras tinham várias polegadas de abertura e de largura. Este era o sistema primitivo de leitura. Barbier pensou então, que seu sistema poderia chegar a ser utilizado para pessoas cegas. Transformou-o então num sistema de escrita para cegos de denominou "Gráfica sonora". 

O método de Barbier, apesar de considerado complicado foi adorado na Instituição como "método auxiliar de ensino".


A HISTÓRIA DO SISTEMA BRAILE

Aos 15 anos de idade inventou o alfabeto braille, semelhante ao que se usa hoje, um sistema simples em que usava 6 buracos dentro de um pequeno espaço. Com esses 6 buracos dentro deste espaço, ele pôde fazer 63 combinações diferentes.


O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita tátil que consta de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que convencionou chamar de


"cela Braille". , escreve-se o Braille da direita para a esquerda.  

A leitura é feita normalmente da esquerda para a direita.  

CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL:
  • DOENÇAS INFECCIOSAS (o glaucoma é a 2ª causa de cegueira no mundo);
  • ACIDENTES;
  • ENVENENAMENTO;
  • TUMORES;
  • DOENÇAS GERAIS E INFLUENCIAS;
  • PRÉ-NATAIS E HEREDITARIEDADE.
FATORES QUE DESAFIAM PORTADORES COM DEFICIÊNCIA VISUAL:
  • ASPECTO SOCIAL: O portador com cegueira adquirida aprenderá técnicas para funcionar com independência, na locomoção, na comunicação e outros setores da vida diária, a conservação dos hábitos de higiene, os cuidados para manter a boa aparência física e a naturalidade nos gestos e posturas.
  • ASPECTO EMOCIONAL: Toda mudança cobra adaptação e acomodação as situações que a realidade apresenta. Convencer-se de que passará o resto da vida cego é para muitos uma luta interior que se é travada em silêncio, mas que se necessita de apoio  psicológico de um profissional, com o propósito de promover a aceitação.
  • ASPECTO PROFISSIONAL: Nada justifica que a cegueira leva o individuo a trabalhar só com as mãos muitas tarefas são possíveis intelectualmente e ainda mais quando o portador de cegueira adquirida já possui uma profissão definida e anterior ao infortúnio. 

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO DE CEGOS
Os mais conhecidos:
1. Prancheta Régua, usa como auxílio o Punção.
2. Reglete de Bolso, usa como auxílio  o Punção.
3. Sorobã (para realizar cálculos
matemáticos).
4. Delineador utilizado para desenhos  em alto relevo.
5. Máquina de datilografar em Braille  (marca Perkins).
6. Computador.


DESENVOLVIMENTO MOTOR NA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Cegos que não fixam o olho devem ser estimulados quanto ao reflexo labiríntico com movimentos de flexão à frente e de flexão a trás. Colchões de água estimulam o equilíbrio de tronco.
- Na criança cega a cabeça só se movimenta aos 7 meses;

- A audição não tem qualidade atrativa e significativa;

- A criança cega adquire o controle de cabeça na mesma idade que a criança normo-visual (3 meses), verifica-se entretanto uma imobilidade de cabeça;
Na criança cega, talvez isso ocorra por estímulos tácteis (dar de mamar);

A INCLUSÃO ESCOLAR 
LEI 7835/89 - DECRETO 3298/99. É crime contra o direito da pessoa com deficiência ser impedida de matricula-se nas escolas.

A inclusão baseia-se em princípios tais como:
  • aceitação das diferenças individuais como um atributo e não como obstáculo;
  • a valorização da diversidade humana pela sua importância para o enriquecimento de todas as pessoas;
  • o direito de pertencer e não de ficar de fora;
  • o igual valor das minorias em comparação a maioria.
QUANTO AO MERCADO DE TRABALHO

Lei 9867/89 - Assegura 20% de cargos públicos destinados aos deficientes.
Lei 8213/91 - Destinada para cargos em instituições privadas. 
Decreto 3298/99 - Em empresas com mais de 100 funcionários, assegura de 2 a 5% das vagas para deficientes reabilitados.
Lei 10048/00 - Direito a acessibilidade.

CUIDADOS NO RELACIONAMENTO COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL:
  1. Não tratem as pessoas cegas como seres que somente não podem ver. Saiba que elas estão interessadas no que você gosta de ler, ver, ouvir e falar.
  2. Não fale com pessoas cegas como se elas fossem surdas, o fato de não ver, não significa que não escutem bem.
  3. Não diga que tem pena de pessoas cegas, nem tão pouco lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
  4. Não deixe de lhe oferecer auxílio.
  5. Nunca carregue a pessoa ao ajudá-la. Basta guiá-la.
  6. Oriente a pessoa cega em ambientes desconhecidos de modo que ela possa se locomover sozinha.
  7. Ao se despedir de uma pessoa cega não deixe de lhe apertar a mão, este gesto simboliza um sorriso amável.
SUPERAÇÃO:

É a parte de nosso trabalho que mostramos através de alguns videos pessoas com deficiência visual que se destacam na sociedade.

São artistas, esportistas, advogados e pessoas comuns que reconhecem seus papeis como cidadãos atuantes fazendo valer seus direitos.







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