dezembro 20, 2012

DRAMATURGIA: A IMAGEM EM AÇÃO.


Para se escrever uma peça de teatro não existe regras fixas a serem decoradas pois é fruto da criatividade e se obtém um estilo no decorrer dos anos. Passamos uma vida inteira escrevendo peças teatrais que só se aprende após uma vida inteira dedicada a esse oficio, mas tem que se ficar atentos, pois não se aprende como fazer, mas sim, como se fazer melhor, pois a reação das personagens em cena, dos atores durantes os ensaios, e por ultimo da plateia, é que nos dirão se o texto é funcional ou não.

Acredito que todos podem escrever um texto de teatro, porém, ainda não descobriram o seu estilo, ou não acreditam nessa possibilidade. Porém deixo bem claro neste escrito, que o único jeito de se aprender a escrever uma peça de teatro, é escrevendo, praticando, e quando, menos perceber, estão se descobrindo como dramaturgo.

Um ator se torna, ator, cursando uma escola de teatro, ou não, ou simplesmente se descobrem atores fazendo teatro, praticando no dia a dia, diferentemente de um dramaturgo, que em primeiro lugar precisa de uma boa ideia, que vai sendo trabalhada e posta no papel de forma de diálogos que indicarão as ações das personagens.

Mas temos que considerar que uma peça de teatro não é só personagens conversando uns com os outros em cena. A base do teatro está nas ações, nas intenções e nas personagens bem construídas. Nos atentamos para não confundir movimentação com ação, movimento nada mais é que o deslocamento de um lugar para outro, e a ação é sempre acompanhada de intenção, o que envolve emoções.

O crítico inglês Eric Bentley, definiu que o teatro é o conflito ou seja: “o que umas pessoas fazem as outras”, o teatro nada mais é que uma coisa breve que sintetiza toda uma vida num curto passo de tempo levando o público a participar de todo esse processo.

Se temos a sensibilização de entender os sentimentos que envolvem a humanidade despidos de qualquer pudor, estamos prontos para desenvolver esta arte da dramaturgia. Neste ponto podemos retomar a questão dos diálogos que são mecanismos importantes para direcionar essas ações que envolverão as personagens, o que chamaremos de enredo.

Para Aristóteles o enredo é a alma da tragédia, estilo muito utilizado na Grécia antiga, que dava suma importância ao enredo para encenar as peças que geralmente não tinha as cenas decoradas e aconteciam ao vivo.

Seja qual for o seu estilo como dramaturgo, o processo artístico começa dentro da gente a partir do momento da investigação da nossa própria sensibilidade e criatividade. A pesquisa do comportamento humano sempre foi e sempre será a material mais significativo para quem deseja se enveredar nesta área.

Um bom texto envolve sentimentos como amor e ódio, inveja, alegrias e tristezas, as inseguranças que nós seres humanos temos no decorrer da vida.

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