fevereiro 28, 2013

FORMAÇÃO ACADÊMICA - MAIS UM PASSO IMPORTANTE EM MINHA VIDA


Hoje foi para mim um dia muito especial pois depois de três anos e meio de muita dedicação tenho em mãos a resposta a todo esforços.

Sei que não será fácil o próximo passo, mas nada nesta vida veio para mim com facilidades, e talvez se viesse de forma fácil não teria o mesmo valor que para mim tem hoje.

Sim, agora tenho uma formação acadêmica mesmo com a convicção que esta formação só veio a somar com as experiências como docente que a vida me proporcionou e como um dom maravilhoso, abençoado por Deus aceitei e creio que neste longo percurso soube cultivar e que sementes foram deixadas ao londo do caminho.

Quando a banda convidada para animar a formatura cantou Ao mestre com carinho, me senti emocionado, por lembrar dos meus alunos cantando e ensaiando a mesma música numa homenagem aos professores e ali estava eu, num misto de professor e aluno, mais acima de tudo um homem, sensível, que aos poucos repassava toda sua trajetora até chegar onde estava.

Ora sonhando, ora recordando, mas acima de tudo desejando que está formação não seja apenas um papel amarelado no fundo de uma gaveta, como mais um diploma, mas que seja o incentivo para prosseguir, acreditando que vale apena arregaçar as mangas e fazer a diferença, não só como um pedagogo, mas, como espelho no qual seus educandos possam se inspirar e lutar por tudo que acreditam.


Aproveito também para prestar uma homenagem aos meus ídolos, Sr Antônio e Dona Caboquinha, como gosta de ser chamada, pai e mãe, apesar do pouco estudo, sempre me incentivaram a estudar, dando a devida importância, como diziam, estudar pra ser gente, hoje entendo o que quiseram dizer, não ser ignorante, pois a educação eu já tinha a cada dia convivendo com vocês, e hoje sou esse homem com um caráter formado que muito se orgulha de Deus ter escolhidos vocês como meus pais.

Não poderia de também agradecer a Irmã Teresinha, que com sua bondade, generosamente me proporcionou uma bolsa de estudo junto a Faculdade, e como retribuição deixo aqui o meu sincero agradecimento, e em minhas orações vou sempre pedir a Deus que continue a lhe abençoar, fazendo com que seja sempre iluminada a ponto de com seus atos possamos encontrar os ensinamento de Deus quando diz: que devemos dividir com o outro, não só coisas materiais, mas seu conhecimentos e sua bondade.

LEI - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ARTÍSTICOS


CAPÍTULO 04 – ORGANIZAÇÃO DO TESTE DE VT / FOTOGRAFIA


1.4.1. Os testes deverão ser preferencialmente realizados com hora marcada, e cabe ao produtor de elenco determinar o número de atores e/ou de modelos para cada teste;



1.4.2. Os testes deverão ser realizados em espaços que disponham de sala de espera coberta, cadeiras, camarins e banheiros adequados, assim como de água potável etc.;

1.4.3. Os testes que envolvam elenco infanto-juvenil ou idoso deverão obrigatoriamente ser realizados com hora marcada e com espaços que além do descrito no item 4.2, devem possuir um espaço especial, tipo uma brinquedoteca, para que as crianças possam ter atividades que as aliviem o estresse e que as mantenham alinhadas para a execução de um bom teste.

1.4.4. Os agentes de atores e de modelos deverão, por escrito, enviar a lista dos convocados confirmados aos produtores de elenco. Nela deverá ser expresso o horário em que o ator ou modelo deverá se apresentar no local marcado para o teste, bem como as demais condições para realização do teste;

1.4.5. Os atores ou modelos que não constarem nessa lista estarão, automaticamente, dispensados do teste.

1.4.6. O reembolso de despesas (Transporte e Alimentação) para teste será pago no momento do teste, e apenas para o ator ou modelo que possuam registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou que detenham autorização especial emitida pelo SATED e mediante apresentação de fotocópia desses registros e assinatura de recibo em duas vias. O valor do reembolso de despesas (Transporte e Alimentação) será fixado anualmente pelo Fórum Permanente da Produção Publicitária, sempre no mês de maio;

1.4.7. Depois de 2 (duas) horas de espera para a realização do teste, o ator ou o modelo que tiver registro na DRT ou autorização especial, poderá optar por fazer o teste ou não e terá direito, no valor integral, ao recebimento do reembolso de despesas (Transporte e Alimentação) para teste;

1.4.8. O ator ou o modelo, com ou sem inscrição na DRT, que se apresentar à produtora de elenco, depois da hora marcada para o teste somente poderá realizá-lo depois dos demais atores e modelos, ou no final do expediente, e receberá o reembolso de despesas (Transporte e Alimentação) para teste apenas se tiverem feito o teste, mesmo que o tempo de espera tenha ultrapassado as citadas 2 (duas) horas.

1.4.9. O reembolso de despesas (Transporte e Alimentação) para teste será efetuado aos atores e modelos em qualquer circunstância, até mesmo em re-testes, no valor integral. O reembolso de despesa (Transporte e Alimentação) do ator e modelo infanto-juvenil, de valor e forma igualmente estabelecidas pelo Fórum Permanente da Produção Publicitária, será pago a partir da realização do segundo teste, para um mesmo filme/foto, no ato, mediante assinatura de recibo em duas vias, pelo
responsável legal.

1.4.10.O produtor de elenco e o assistente de direção deverão organizar conjuntamente os testes, visando minimizar o tempo de espera dos profissionais envolvidos, a fim de evitar desgastes e perdas desnecessárias.


CAPÍTULO 08 – JORNADA DE TRABALHO, DIÁRIAS, HORAS EXTRAS E ATRASOS


1.8.1. A diária normal de trabalho do ator e do modelo será de no máximo 10 (dez) horas em estúdio ou fora dele, inclusas eventuais pausas para refeições e lanches e observadas as 12 (doze) horas de descanso entre uma jornada e outra;


1.8.2. A diária de trabalho do ator ou modelo infanto-juvenil e idoso será de no máximo 08 (oito) horas em estúdio ou fora
dele, inclusas pausas para refeições e lanches e observadas as 12 (doze) horas de descanso entre uma jornada e outra;

1.8.3. As horas que ultrapassarem esse limite serão consideradas horas extras e calculadas da seguinte forma: o valor da
hora extra será de 10% (dez por cento) do valor de cada diária.

1.8.4. A diária de trabalho do ator, do modelo ou do infanto-juvenil terá início a partir da hora em que se apresentar no set de filmagem/sessão de fotos, à disposição da produtora audiovisual/estúdio fotográfico/agência de publicidade contratante, até a hora do término dos serviços;

1.8.5. O horário marcado para a chegada do ator, do modelo ou do infanto-juvenil ao set de filmagem/sessão de fotos deverá
ser o mais próximo possível do início das filmagens/sessão de fotos, evitando-se, dessa forma, a apresentação de
atores, modelos ou infanto-juvenis antes ou durante a montagem do set.

1.8.6. Os valores de cachês, previstos na BASE NACIONAL DE VALORES PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS/TRABALHO NO
MERCADO PUBLICITÁRIO (ENCARTE 01 – Prestação de Serviços), correspondem a 01 (uma) diária de trabalho.

1.8.7. As diárias excedentes serão devidas como diárias extras.

1.8.8. As horas e as diárias extras incorporam o valor total do contrato de prestação de serviços/trabalho do ator, do
modelo ou infanto-juvenil e deverão ser pagas na mesma data originalmente contratada.

1.8.9. As horas de atraso do ator, do modelo ou infanto-juvenil para se apresentar no local de produção serão deduzidas
do valor da diária de trabalho, calculando-se da mesma forma citada no parágrafo 8.3.

1.8.10. O(A) CONTRATADO(A) não estará sujeito à multa, desde que o atraso seja de até 30 (trinta) minutos após o
horário fixado, por escrito, pela produtora audiovisual/estúdio fotográfico/agência de publicidade, ou ocorra por motivo
justificado ou de força maior devidamente comprovado.

1.8.11. Sessão fotográfica, CATÁLOGO, máximo de 10 looks/fotos.



DEFINIÇÕES DO ELENCO PARA COMPOSIÇÃO DE BRIEFING


Ator/Modelo Principal
Aquele cuja imagem fica em destaque ou em primeiro plano num anúncio de publicidade. Um anúncio de publicidade pode ter um ou mais atores/modelos principais.

Ator/Modelo Coadjuvante 
Aquele cuja imagem dá suporte à ação central ou à ação secundária do anúncio. Geralmente o ator/modelo
coadjuvante aparece em segundo plano. Um anúncio de publicidade pode ter um ou mais atores/modelos coadjuvantes.

Ator/Modelo Infanto-Juvenil
Criança ou adolescente de até 18 anos que participam de um anúncio, no papel principal ou no de coadjuvante,
respeitando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na prática publicitária é considerado o ator/modelo infanto-juvenil aqueles de até 16 anos de idade.

Elenco Figurante
Aquele formado por pessoas que se dispõem, sem qualquer atuação de destaque e sem vínculo de
exclusividade com o produto, marca ou serviço, a participar de um anúncio. Os integrantes desse elenco não são identificáveis.

fevereiro 23, 2013

O perfil desejado de um profissional que se destina a docência em nível superior?


FACULDADE BRASIL
CURSO: ARTE NA EDUCAÇÃO
TRABALHO DE DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
PROF(A): DALVE  
ALUNO: Marcondys Ramos França Claudino

Considerando a formação universitária, os desafios de uma sociedade emergente ao século XXI, a competividade do mercado de trabalho e a crise de identidade moral (crise de valores) qual o perfil desejado de um profissional que se destina a docência em nível superior?



Com a globalização, o acesso a informação, o crescente avanço tecnológico, vivemos neste novo século o maior desafio com relação ao processo ensino aprendizagem, pois temos agora uma sociedade muito mais exigente e muito mais competitiva e que trás consigo uma diversidade de opiniões, seja no aspecto social, ético, religioso ou pessoal, que tem por sua vez, determinado por Leis vigentes, seus direitos preservados a serem consideradas e respeitadas, sendo assim, a escola passa por uma transformação que logo o docente não mais é apenas o o único e exclusivo detentor do saber, mas um fio condutor que se posta como mediador e incentivador ao entendimento desta nova realidade que se apresenta e que em poucos segundos já se modifica.



Percebe-se que por mais que o mercado de trabalho que se abre para receber este novo docente seja amplo, se restringe, exigindo-se deste profissional algumas competências essências e habilidades para realizar com autonomia suas práticas pedagógicas a fim de estabelecer o cumprimento de um objetivo maior na promoção de um ensino que construa uma sociedade politicamente muito mais atenta ao que se diz respeito a seus bens culturais e sociais, e com isto este novo docente se percebe neste processo como tutor – pesquisador que propicie estratégias que permita seus alunos a avançarem a cada etapa da sua formação profissional conciliando o técnico e o prático.



E de suma importância se ter a consciência da realidade que cerca não só apenas os muros da escola, mas os acontecimentos no mundo por intermédio dos meios de comunicações e o domínio das tecnologias disponíveis apoiando nesta construção de um profissional ético e comprometidos com esta constante mudança comportamental e social.



Assim como ocorre em várias outras profissões a especialização do docente tem sido cada dia sido, mas exigida em sua área de atuação, porém não dá para deixar de se levar em consideração a grande importância que este docente não abra mão da interdisciplinaridade tornando-se cada vez mais polivalente para dar conta desta torrente cachoeira de informações que não param de chegar a todo o momento a sala de aula. Levando este docente a refletir sobre sua prática de ensino, e as qualidades cognitivas das aprendizagens.



Neste novo molde de escola não cabe mais o docente que se sinta o único detentor do conhecimento, mas o profissional que se coloca como parceiro, onde ele mediador, junto a seu educando, agora se põe como atores principais, contribuindo na formação integral de seus educandos. Neste ponto de vista temos agora uma parceria na promoção de uma visão cientifica através de pesquisas facilitadora no processo da aquisição, da autonomia e não apenas reproduzindo os já conhecidos moldes que durante muitos anos fizeram parte da história da educação, a transmissão de conteúdos, sem a criticidade com ausência do uso social destes conhecimentos.



Claro que ao deparar com este novo conceito de sociedade onde a verdade já não tão absoluta, e que os valores modificam-se conforme a necessidade, temos em mãos uma grande tarefa como docente, o incentivo a refletir sobre a relevância desses valores no contexto social,  para isto se espera deste docente um planejamento e um estudo mais aprofundado sobre os aspectos culturais, sociais e políticos em tudo que implica tais valores, orientando sobre as consequências e benefícios com a relação a realidade que nos cerca.



É obvio que para atuar neste mercado o professor deve está apto a desenvolver em seus alunos a mentalidade voltada para o conhecimento técnico científico, prático, criador, com capacidade de avaliar de forma integral, sendo facilitador de múltiplas aprendizagens de significância politica, cultural e social, na construção da cidadania transformando leigos em técnicos que se apropriaram de todos os mecanismos possíveis do conhecimento para exercer sua profissão.

VAMOS BRINCAR DE QUE?


VAMOS BRINCAR DE QUE?
De: Marcondys França
Personagens:
BRANCA             
MORENO
ATO ÚNICO
Branca e Moreno são duas crianças entre sete e dez anos. No centro do palco há um baú ou uma caixa cheia de brinquedos. Branca entre em cena segurando uma boneca de pano. Parece impaciente.
BRANCA: - Há! Assim não dá. A cada tá ficando mais difícil ser criança! Que chato! Olha... Tenho um monte de brinquedos, mais não tenho quem brinque comigo. Olha só... Hoje liguei pra Bia, pra Lu, pra Aninha, pra Tuca... E  nada. Uma tem que ir ao cabelereiro... Cabelereiro?! Só o que faltava. Criança no cabelereiro! A outra ia ao shopping... É o cúmulo do absurdo. Uma criança deixar de brincar, pra fazer coisas que deveriam ser de adultos. Claro que eu podia chamar o Moreno, se não fosse um viciado em tecnologia, só quer saber desses jogos eletrônicos. Ah, puxa vida! Que adianta tantos brinquedos se não tenho com quem brincar?
MORENO: - Caraca! Tô chegando no terceiro estágio. Irado!
BRANCA: - Moreno...       
MORENO: - Peraí...
BRANCA: - Que saco! Estou falando com você.
MORENO: - Tá vendo? Por causa de você perdi. Tenho que começar tudo de novo.
BRANCA: - Ah! É que eu queria muito brincar.
MORENO: - Então brinca, oras!
BRANCA: - Então brinca comigo.
MORENO: - Está me estranhando?
BRANCA: - É que brincar sozinha não tem graça.
MORENO: - Estou brincando sozinho.
BRANCA: - Por isso que você é sem graça.    
MORENO: - Tá com dor de cotovelo... Pois eu estou me divertindo pra caramba.
BRANCA: - Ah, moreno... Brinca comigo, vai...
MORENO: - Só se for um de cada vez.
BRANCA: - Não quero brincar com esse gayme boy.           
MORENO: - É uma pena. Não sabe o que está perdendo.
BRANCA: - Tenho outra ideia.
MORENO: - Ih! Meninas com ideias...
BRANCA: - Podemos brincar de outra coisa.
MORENO: - Vamos brincar de que?
BRANCA: - Tá vendo aquele baú?       
MORENO: - Tô.
BRANCA: - Vem cá. Olha... Tem um monte de brinquedos.
MORENO: - Para ô! Acha mesmo que vou brincar de brinquedo.
BRANCA: - Por que não?
MORENO: - Isso é coisa de criancinha.
BRANCA: - Bobagem sua,
MORENO: - Que coisa mais antiga.
BRANCA: - Sabia que brincar faz bem? E brincar de brinquedos estimula a criatividade.
MORENO: - Prefiro meu X-box.
BRANCA: - Não sabe o que está perdendo. A minha mãe me disse, que quando criança, ela e os amigos dela, brincavam de um monte de brincadeiras legais. Pena que estão sendo esquecidas.
MORENO: - Que tipo de brincadeira? Se eram... Tão legais... Por que estão sendo esquecidas?
BRANCA: - Por que hoje as crianças já não teem mais tanto espaço para brincar. Sabe Moreno, vivemos trancados em pequenos espaços e por causa dessa violência já não podemos mais brincar na rua.                      
MORENO: - Taí! Minha mãe não deixa eu brincar na rua.
BRANCA: - Minha mãe me contou que quando ela era criança brincava muito com seus amigos na rua, e era muito bom, tinha um monte de brincadeiras que faziam, se divertiam pra caramba.       
MORENO: - Então deviam ter muitos brinquedos.
BRANCA: - Nem sempre. E por isso inventavam.
MORENO: - Inventavam?
BRANCA: - É... Criavam suas próprias brincadeiras e seus brinquedos. Vem cá... Chega mais perto. Olha bem pra esse baú... Tá vendo? Tá cheio de brinquedos da época dos meus pais.
MORENO: - Parece um monte de bugigangas!
BRANCA: - Só parecem. Mas são na verdade um tesouro muito raro.
MORENO: - Não sei por que?!
BRANCA: - Por que neste baú se encontra a magia do brincar.
MORENO: - Por que a magia do brincar?
BRANCA: - Por que a matéria prima destes brinquedos é a criatividade.
MORENO: - Nossa! Um pião.
BRANCA: - É um pião. Até prece que nunca viu.        
MORENO: - Assim de perto não.
BRANCA: - Quer experimentar?
MORENO: - Como faz para ele rodar?
BRANCA: - Meu pai me ensinou. Deixa eu te mostrar como é.
MORENO: - Você sabe?
BRANCA: - Claro. É assim ô. Você passa esse barbante enrolando o peão, segura firme e joga... Ai ele gira. (Mostra)     
MORENO: - Que bacana! Da hora! Mas parece muito difícil.
BRANCA: - Não. É treino. Quando mais você brinca, mais craque você fica. Deixa eu te mostrar uma coisa. (Pega um saco com bolinhas de gude)         
MORENO: - Bolinhas de gude! Isso eu sei jogar... É moleza. É só acertar...
BRANCA: - Nada disso. Precisamos desenhar no chão um triangulo e no meio desse triangulo uma dúzia de bolinhas seis de cada e quem conseguir tirar mais do triangulo leva todas.
MORENO: - Entendi.
BRANCA: - Quando brincamos de jogar bolinhas de gude estamos desenvolvendo a concentração, estratégia e a concentração, além dos conhecimentos matemáticos. (Jogam)
MORENO: - Você ganhou.
BRANCA: - Isso é treino meu amigo.
MORENO: - Pra que serve estas pedrinhas?
BRANCA: - Pra brincar de sete Marias.
MORENO: - Sete Marias?
BRANCA: - Isso. Por que são sete pedrinhas para você passar por sete fases.
MORENO: - É um jogo?
BRANCA: - Exatamente. Vou te mostrar. (Brincam).
MORENO: - Você ganha todas!
BRANCA: - É que eu conheço. Então fica mais fácil. Isso é prática. Vamos brincar de pique?         
MORENO: - Pique?
BRANCA: - É. Eu tapo os olhos, conto até dez e você se esconde e eu tenho que te que lhe encontrar... Mas se você chegar aqui sem eu te vê e gritar salvo. Vence.
MORENO: - Beleza! (Brincam) Salvo! Ganhei. E agora, vamos brincar de que?
BRANCA: - Que tal brincar de... pique tá?         
MORENO: - Pique o que?
BRANCA: - Pique tá. É a mesma coisa de pega-pega.
MORENO: - Ebá! (Brincam) E agora?
BRANCA: - De pique alto...           
MORENO: - Peguei.
BRANCA: - De pique parede... (Brincam) Peguei!
MORENO: - Vivo ou morto... (Brincam)
BRANCA: - Venci. Se venci posso escolher a próxima.         
MORENO: - Ih! Lá vem bomba!
BRANCA: - Vamos brincar de elástico.
MORENO: - isso não. É brincadeira de meninas!
BRANCA: - Não seja bobo. Com essa brincadeira agente desenvolve o equilíbrio e a elasticidade.
MORENO: - Tá bom. Mas ninguém pode saber.
BRANCA: - Segredo, segredíssimo!      
MORENO: - Jura?
BRANCA: - Juro. (Brincam)       
MORENO: - Sabe que ate gostei?! Mais já casei.
BRANCA: - Mas já?          
MORENO: - É... Já.
BRANCA: - Mas só está começando. Tem muitas outras brincadeiras...
MORENO: - Ainda tem mais?
BRANCA: - Muito mais.
MORENO: - Vamos brincar de que agora?
BRANCA: - Que tal de perna de pau?  
MORENO: - Perna de pau.
BRANCA: - É. (Pega as latas de leite) 
MORENO: - Mas com essas latas?
BRANCA: - É só fazer um furo aqui passar o cordão e amarrar neste prego por dentro... Pronto. Temos uma perna de pau.
MORENO: - Nossa é legal! (Brincam)
BRANCA: - Vamos brincar de corrida de sacos?       
MORENO: - Aposto que vou vencer. (Estabelece as regras e brincam) Venci.
BRANCA: - Por que deixei.         
MORENO: - É ruim, hein?! Sabe mais brincadeiras?
BRANCA: - Vamos brincar de passar o anel?
MORENO: - Como é?
BRANCA: - Vou passar esse anel na plateia e você tem que adivinhar com quem ficou. Se acertar eu pago uma prenda...
MORENO: - Prenda?
BRANCA: - É... Um mico. 
MORENO: - Ah entendi. (Brincam)
BRANCA: - Que tal brincar de amarelinha?    
MORENO: - Sei não...
BRANCA: - Pensei que fosse habilidoso.
MORENO: - E sou.
BRANCA: - Então... Brincar de amarelinha não é só pra meninas. Brincando de amarelinha desenvolvemos a habilidade e também o equilíbrio.
MORENO: - Só se você brincar comigo de futebol.
BRANCA: - Futebol não. Gol a gol.
MORENO: - Beleza. Combinado. (Brincam de amarelinha e depois de gol a gol)
BRANCA: - Mas aqui não tem trave.
MORENO: - Quem disse que não?! As latas. (Brincam)
BRANCA: - Vamos brincar de pular corda?    
MORENO: - Só se depois brincar de cabo de guerra.
BRANCA: - Tá certo. (Brincam) 
MORENO: - Vamos brincar de bobinho?
BRANCA: - Vamos.           
MORENO: - Agora aposto que os meninos vão ganhar no cabo de guerra.
BRANCA: - Duvido.          
MORENO: - Deixa eu fazer uma linha no chão. (Brincam)
MORENO: - Meu pai disse que quando era criança gostava de brincar de carrinho, mas o pai dele não tinha dinheiro pra compar. Então ele mesmo fazia os carrinhos dele de caixa de papelão com rodas de tampinhas de garrafas.
BRANCA: - Minha mãe fazia suas próprias bonecas com retalhos de pano. E por falar nisso ela me ensinou a fazer uma peteca. Posso te ensinar? Só precisamos de jornal, retalho e barbante. (Ensina) Viu como é fácil?   
MORENO: - Vamos jogar?
BRANCA: - Vamos! (Jogam)      
MORENO: - Sabe o que é engraçado Branca?
BRANCA: - O que?           
MORENO: - Que hoje temos tudo e brincamos tão pouco.
BRANCA: - É. As crianças precisam se movimentarem mais...        
MORENO: - Por falar nisso... Vamos então brincar de taco.
BRANCA: - Taco? 
MORENO: - Você não conhece?
BRANCA: - Não.    
MORENO: - Essa foi meu pai quem me ensinou. Deixa eu te ensinar as regras. Joga-se quatro pessoas. E objetivo é proteger a garrafa. Precisamos de uma bola de ping pong, dois cabos de vassouras e duas garrafas.
BRANCA: - Esta tudo aqui.
MORENO: - Vou ensinar... (Brincam)
BRANCA: - Muito legal! Mais quero brincar de bambolê. Sabe rodar?
MORENO: - Só nas mãos. É mais fácil pra nós meninos.
BRANCA: - É fácil começa pelos braços desce pelo pescoço, vai pela cintura e depois as pernas...                                
MORENO: - Muito complicado.
BRANCA: - Tenta. 
MORENO: - Ah, não dá.
BRANCA: - Você mesmo muito desengonçado!        
MORENO: - Que isso?
BRANCA: - Foi do meu pai. É um io ió.
MORENO: - Como se brinca?
BRANCA: - Assim oh. (Mostra)  
MORENO: - Sabe Branca... Devíamos brincar mais. Eu estava enganado... Esses brinquedos são bacanas. Mas sabe o que é bem melhor? É poder compartilhar essas brincadeiras com outras pessoas.
BRANCA: - E olha que ainda tem muita outras brincadeiras a serem exploradas... Como corrida com colher, adivinhar objetos com olhos vedados, passará, roga, corre cotia...
MORENO: - Podemos brincar.
BRANCA: - Hoje não mais... Mas se você quiser... Amanhã.          
MORENO: - Amanhã?
BRANCA: - É você pode voltar. E poderemos brincar muito mais. 
MORENO: - Claro. Eu volto. Brincar é sempre bom.
BRANCA: - Pois é moreno. Brincar é muito importante para o desenvolvimento de toda criança. E um criança que brinca, vive sua infância intensamente, cresce e se torna um adulto feliz, igual ao meu pai e minha mãe.    
MORENO: - Então até logo. Amanhã eu volto.
BRANCA: - Combinado.
MORENO: - Branca, amanhã vamos brincar de que?
BRANCA: - Moreno, amanhã, vamos brincar de brincar.     
F I M

REPÓRTER GLOBAL RETORNA APÓS CIRURGIA

A repórter Global Ananda Apple retoma ao trabalho no Quadro Verde, do Bom Dia São Paulo, após mais de dois meses afastada da Gl...