Tema: Fotonovela
Objetivo:
Desenvolver
a criatividade, o raciocínio, incentivar a leitura e o treinamento da escrita,
capacitar os educando para levantar hipóteses e estimular o trabalho em grupo.
Público – Alvo:
Adolescentes
de 13 a 17 anos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Justificativa:
Iremos
por meio desta proposta pedagógica, propor o trabalho de fotonovela em sala de
aula. Neste caso, a fotonovela tem diversas maneiras para serem trabalhadas com
recortes de jornais e revistas ou fotografias.
Este
tipo de trabalho em sala de aula permite a interação entre os alunos, o
desenvolvimento da criatividade ao elaborar uma história para a fotonovela, o
uso da leitura e escrita, dentre outros.
É
importante a escolha do título da fotonovela, na maioria das vezes, os alunos
escolhem títulos que fazem parte da vivência deles nesta faixa etária ou que
estão vivenciando. É bom ficar atento á escolha dos temas a serem trabalhados
em sala de aula e assim antes do fechamento da pauta levantar hipóteses onde os
educando poderão justificar a importância do tema proposto.
Recursos:
Computador,
máquina fotográfica, jornal, revistas, papel, caneta e cola branca.
Metodologia:
·
Criação do roteiro;
·
Elaboração de texto;
·
Fotografias;
·
Artigos de jornais ou revistas.
Desenvolvimento:
As
fotonovelas são criadas na forma de histórias em quadrinhos que utilizam no
lugar de desenhos fotografias e desta forma contam de forma sucinta uma
história.
No
Brasil, as fotonovelas fizeram sucesso entre 1950 a 1970 e suas principais
características eram as histórias que envolviam intrigas sentimentais e sempre
apresentava uma heroína de origem humilde que luta por um amor impossível e que
no final da trama alcança sua felicidade.
Na
proposta que iremos apresentar de fotonovela, abordaremos um tema que
ultimamente vem preocupando pais e professores: os encontros marcados pela
internet.
A
internet pode ser considerada na atualidade como uma janela aberta para informações,
e ao mesmo tempo para a atuação de crimes. Infelizmente o público alvo destes
crimes são crianças e adolescentes.
Os
principais perigos são o acesso a conteúdos proibidos, pornografia, violência,
sites de relacionamento, este último citado é o passatempo preferido de
adolescentes onde ocorre o maior índice de crimes que vão além de virtuais. Pedófilos fazem plantão na rede, procurando por nomes e
perfis específicos de vítimas em potencial. Na maioria das vezes mentem sobre a
idade, a fim de fazer com que a vítima acredite ser tão jovem quanto ela. Alguns
pedófilos podem fazer perguntas aparentemente inofensivas, mas a combinação de
respostas tende a revelar muito a respeito da vítima. Questões indiretas podem
incluir assuntos como o clima, eventos locais, time de futebol favorito, etc.
De posse das informações, o criminoso pode observar a criança na escola e
depois segui-la até em casa. Percebe-se que o perigo é real, e não virtual!
Igualmente, em salas de bate-papo é possível que pessoas entrem
e mantenham-se invisíveis somente para ler o que é escrito pelos participantes,
o que exige cuidado redobrado com o que se escreve online, mesmo que se esteja
falando “somente” com um conhecido. Ao passar informações ao amigo, corre-se o
risco de tê-las lidas por pessoa mal-intencionada.
É importante que o jovem tenha consciência que, na Internet,
qualquer um pode fingir ser quem quiser, uma vez que não podemos ver quem
realmente está do outro lado da tela do computador.
Um
exemplo deste fato, Katie René Woody tinha 13 anos
e morava em uma cidadezinha no interior do estado de Arkansas. A mãe falecera
em acidente de carro em 1997 e a menina vivia com o pai (policial), e um irmão
de 19 anos. A adolescente fizera amizade com um rapaz de 17 anos pela Internet
e não via mal algum nisso (afinal, era “apenas Internet”!). Em 03 de dezembro
de 2002, o pai de Katie saiu para trabalhar e o irmão para ir à biblioteca, deixando a menina sozinha. Enquanto brincava no
computador, Katie não imaginava que estava sendo observada através da janela
pelo “amigo virtual” que se encontrava do lado de fora. Ao retornar à casa, o
irmão percebeu que Katie sumira. Imediatamente, a polícia de Arkansas e o FBI
foram acionados e iniciaram-se as buscas. Em menos de 20 horas a polícia já
tinha um suspeito e seu possível veículo, encontrando-os facilmente nos
arredores. O pedófilo havia matado a garota com um tiro na cabeça,
suicidando-se no momento em que percebeu a aproximação da polícia. O
responsável pelo homicídio tinha 47 anos e não 17 como afirmavam nas conversas
online.
Através dos exemplos
mencionados queremos alertar ao leitor (pai ou professor)
sobre o fato de que na Internet qualquer um pode fingir ser o que quiser, e
conversas aparentemente inocentes podem resultar em danos gravíssimos.
É natural que o
adolescente se sinta super-poderoso e inatingível, acreditando que “uma
conversinha pela Internet não faz mal à ninguém”, estando tudo “sob controle”.
O que o jovem deve saber é que, enquanto as intenções da vítima são uma, as do
pedófilo manipulador são outras completamente diferentes!
Marcar encontros com
“amigos virtuais” é sempre um risco, mesmo quando em locais públicos, posto o
jovem poder ser levado dali à força. Pais, filhos, professores e alunos devem
manter um canal de comunicação aberto para que se discuta este tipo de
situação. Se houver insistência por parte do jovem, o ideal é que o encontro
aconteça em companhia dos pais ou responsáveis.
Avaliação:
A
avaliação desta atividade acontecerá na observação do professor na confecção da
fotonovela e na apresentação do trabalho para toda a sala.
TECNOLÓGIA
DA EDUCAÇÃO I
|
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
PROJETO
|
PROFESSORA
ORIENTADORA: Silvia Fernanda Corrêa
|
São Paulo: 10/07/2010.
ALUNOS PESQUISADORES:
|
Referências Websgráficas: