fevereiro 06, 2013

LIÇÃO DE VIDA - TEATRO (CENA XVI - FINAL)


CENA XVI - FINAL
(No Lar)
LISANDRA: - Vovô... Chegamos.
OBERON: - Bem vindos queridos... Entrem...
VALTER: - Deixa eu pendurar estes balões...
LEANDRO: - Onde posso colocar esse bolo?
OBERON: - Coloca na mesinha.
LEANDRO: - Ah, bem melhor assim.
OBERON: - E Nerissa?
VALTER: - Não pode vir;
OBERON: - isso não está certo.
LISANDRA: - Falta de convite não é.
VALTER: - Então vamos bater os parabéns?
LISANDRA: - Não papai... vamos comemorar no salão. E a valsa? Acha que vou deixar em branco?
VALTER: - Claro que não.
ARIELE: - Oi pessoas?!
OBERON: - Entre... Aconchegue-se!
VALTER: - Chegou na hora certa.
ARIELE: - Então vamos... O salão está preparado.
VALTER: - Nerissa?
NERISSA: - Oi.
OBERON: - Seja bem vinda.
NERISSA: - Obrigada.
OBERON: - Sua presença é muito importante. Que bom que veio.
LISANDRA: - Fico feliz que tenha vindo.
LEANDRO: - Estou surpreso. Mas que bom que você está aqui.
NERISSA: - Ariele esteve lá em casa e tivemos uma conversa... E estive repensando em meus atos... E reconheço. Preciso de ajuda. Me perdoem minhas insegurança... Oberon, tenho sido tão injusta, cruel...
OBERON: - Não importa.
NERISSA: - Teu filho, seu netos, lhe amam tanto... Eu tenho medo, medo de mais uma vez ficar em último plano na vida deles... Medo de passar por tudo que já vivi no passado... Desde que minha mãe faleceu, me senti abandonada... Meu pai... Era um monstro. Me maltratava, abusava de mim... Bebado descontava suas frustações em mim. Eu não era nada, sempre fui tratada como um nada por todos, nunca soube o que é amor... Até conhecer você Valter, e construir esta família. Mas o amor que vocês demonstram por seu Oberon, me deixa insegura, e como tirasse de mim o que mais lutei a vida inteira para construir.
VALTER: - Lhe amamos. Amor não é pra ser exclusividade, e sim compartilhado.
LISANDRA: - Sempre lhe amamos.
NERISSA: - No fundo eu sei disso. Mas na minha cabeça... Você tem razão Ariele. Preciso de ajuda.
ARIELE: - Que bom Nerissa.
NERISSA: - Estou disposta a procurar essa ajuda.
ARIELE: - Conte comigo;
NERISSA: - O senhor me perdoe por ter sido tão dura, tão cruel... O senho deve me odiar, e tem razão...
LISANDRA: -
OBERON: - Como lhe odiar? Você faz meu filho feliz. E me deu dois lindo netos...
NERISSA: - Então me perdoa? Eu vou mudar... Juro que vou.
OBERON: - Sei que sim. Sei que ama sua família. Mas temos uma festa e eu só lhe perdoo se aceitar a comemorar o aniversário desta princesa conosco.
NERISSA: - Claro. Não perderia por nada.
(Todos a abraça)
OBERON: - Posso conduzi-la até o salão?
NERISSA: - Claro! (Saem)
F I M

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