fevereiro 02, 2011

É TUDO MENTIRA! (Texto de Teatro)

É TUDO MENTIRA!
DE: MARCONDYS FRANÇA

PERSONAGENS:
AÍDA
HIAGO (MARIDO DE AÍDA)
BLANSH (IRMÃ DE AÍDA)
RIAN (MARIDO DE BLANSH)
CONSTANZA (EMPREGADA DE AÍDA)
HELLEN (EX-AMIGA DE BLANSH)
PHILIPE (SÓCIO DE AÍDA)

PRIMEIRO ATO
CENA I
AÍDA: -Entre, meu bem! Sinta-se em casa...
BLASH: -Obrigada! Sinto-me constrangida.
AÍDA: -Tolice! Somos uma família.
BLASH: -Tem sido sempre tão generosa comigo!
AÍDA: -Não faço por obrigação, mas por amor! Tenho certeza que faria o mesmo por mim.
BLASH: -Não tenha dúvidas!
AÍDA: -Claro que não! Esta bolsa deve está pesando...
BLASH: -Ah!
AÍDA: -Pode colocar ai neste cantinho... quando Hiago chegar pedirei para levar ao quando onde lhe hospaderei! Aceita um drinque?
BLASH: -Uma soda. (cai uma lágrima)
AÍDA: -Meu anjo! Não chore. sei que é difícil, mas, logo tudo isso passará, é só uma tempestade!
BLASH: -Não entendo...
AÍDA: -Escute, ainda é cedo. Com o tempotudo isso irá se exclarecer!
BLASH: -Por que as pessoas deixam de amar?
AÍDA: -Existem várias formas de amor. O fato de estarem se separando, não quer dizer que não se amem... muitas vezes as pessoas se amam verdadeiramente, se amam tanto, que não conseguem ficarem juntas...
BLASH: -Então não é amor.
AÍDA: -É possível amar e não sentir paixão. Você pode viver com uma pessoa cem anos e sentir amor, amor de verdade, mas... já paixão? Querida muitas vezes um dia de paixão equivale a uma eternidade.
BLASH: -Você acha que ele não sinta mais tesão por mim?
AÍDA: -Jamais poderia afirmar isto. Mas acredito no possível... Acho que estejam passando por um momento difícil! Meu bem, esta claro que teu marido ainda te ama!
BLASH: - Se realmente me ama, por que então prefere me deixar? Não entendo!
AÍDA: -Um relacionamento não é constituído só de amor... posso amar alguém e guardar este sentimento só para mim, amor pratônico, e o ser amado jamais saber. Já a paixão, querida, esta é difícil de esconder, pois é explosiva! Muitas vezes é o que move a relação, nos torna um bando de loucos capazes de atos insanos!
BLASH: -Acho que tem outra.
AÍDA: -Blansh, querida! Não se torture. Alimentar estes pensamentossó aumenta seu sofrimento!
BLASH: -O que farei da minha vida agora, sozinha?
AÍDA: -Não está sozinha! Ei, estou aqui! Além do mais tudo pode acontecer. Acho que vocês só precisam de um tempo, refletir um pouco sobre a relação fará bem para ambos. Quer saber acho que não demorará muito você e Riam vão reatar, e isto não passará de um grande susto.
BLASH: -Será?
AÍDA: -Tudo é possível! O ser humano está sempre exposto à mudança.
BLASH: -Adoraria tomar um banho...
AÍDA: -Isso, meu bem! Um banho lhe fará relaxar... Venha, vou pedir a Constanza para preparar um banho delicioso para você minha querida!
BLASH: -Ida?! Obrigada. (Se abraçam e saem)
CENA II
(houve-se barulho de cheveiro)
HIAGO: -Querida?!
AÍDA: -Amor...
HIAGO: -Nada como a sensação de chegar em casa e encontrar você minha querida, linda como sempre!
AÍDA: -Sempre galanteador! Olha que acredito.
HIAGO: -Pode acreditar. Nossa! Está linda, sempre encantadora.
AÍDA: -Amor! (beija-o)
HIAGO: -Você me inspira...
AÍDA: -Ei!
HIAGO: -Você é maravilhosa! Sabe como me deixar louco...
AÍDA: -Vai com calma garanhão...
HIAGO: -Que malas são essas?
AÍDA: -Blansh.
HIAGO: -Blansh, está...
AÍDA: -Veio passar uns dias conosco.
HIAGO: -Alguns dias?
AÍDA: -Querido, é só por um tempo.
HIAGO: -Isso já está se tornando palhaçada!
AÍDA: -Haja com naturidade. Pobrezinha! Está tão fragilizada.
HIAGO: -Que houve desta vez?
AÍDA: -Agora me parece que é pra valer... Querida, vamos dar de todo apoio possível, neste momento Blansh precisa de nós.
HIAGO: -Cloaro!
AÍDA: -Ótimo! Sabia que poderia contar com você!
HIAGO: -Sempre.
BLANSH: (vestida de ropão) -Hiago...querido! (beija-o no rosto) Estou invadindo o espaço de vocês, mas prometo que não será por muito tempo.
HIAGO: -Seja bem vinda cunhada, fique o tempo que for preciso. Somos sua família, nesta casa você é sempre bem vinda.
BLANSH: -Obrigada querido! Mas prometo que vou tentar resolver minha situação o mais breve possível.
AÍDA: -Que bobagem Blansh.
BLANSH: -Não quero lhes causar incômodo!
AÍDA: -Imcômodo algum.! Pare com isso minha querida, assim me deixa chateada. Hiago querido pode nos ajudar? Por favor, leve esta mala no quarto de hospede...
HIAGO: -Claro!
AÍDA: -Ótimo querido!
BLANSH: : -Obrigada Hiago. Sempre tão gentil!
AÍDA: -Não demore querido. Já pedi algo para o jantar.
HIAGO: -Bem pensando! Estou faminto. Espero que seja uma de suas especialidades...
AÍDA: -Zombando de mim!? Que não faço para agradar meu maridinho!
HIAGO: -Blansh fique a vontade, sinta-se em casa!
BLANSH: -Obrigada! (ele sai) É tão bonita a relação de vocês. é como se fossem um eterno casal de namorados, desses que só vemos em livros ou folhetins. Dá pra vê o amor, a tão comentada paixão nos olhos de vocês...
AÍDA: -Igredientes necessários na vida de um casal. Cumprisidade!
BLANSH: -Exatamente o que nos faltava!
AIDA: -Oh, querida!
BLANSH: -Sinto tanta falta do meu casamento.
AIDA: -Do seu casamento?
BLANSH: -Força de expressão!
AIDA: -É de ser estranhar...
BLANSH: -Você leva tudo ao pé da letra!
AIDA: -Se ama, com o parece...
BLANSH: -Duvidas de meu amor?
AIDA: -Não, claro que não! Querida, só estranhei a forma que você declarou sentir falta. É como se sentisse falta do compromisso, das conveniências sociais e não do Rian.
BLANSH: -Amo Rian. Deus sabe o quanto!
AIDA: -Também vejo isso. Sinto verdadequando diz amar.
BLANSH: -Por que a vida tem que ser assim, seguir este rumo, sempre o caminho mas difícil?
AIDA: -Os problemas existem!
BLANSH: -Tantos desencontros!
AIDA: -Quem sabe, a vida não está pondo em prova nossas convicções?!
CENA III
HIAGO: -Como vai?
RIAN: -Não tão bem quanto você, mas vou levando...
HIAGO: -Sinto muito por tudo isto!
RIAN: -Não sei como as pessoas podem mudar tanto! quando a conheci, Blansh era tão doce, delicada, de uma generisidade inclível! Era tudo tão divertido, tão...bonito! cheguei acreditar que seria para sempre! Entende?
HIAGO: -Oh, meu amigo! Sei que é duro! Vejo que está sofrendo...
RIAN: -Bastante!
HIAGO: -Então? Por que não deixa o orgulho de lado e se entende com sua mulher?
RIAN: -Se as coisas fossem tão simples assim!?
HIAGO: -Muitas vezes as complicamos demais!
RIAN: -Nunca pude pensar que...
HIAGO: -Rian, olhe pra você... cara, não esta sendo diferente para ela. Ambos estão sofrendo com esta separação!
RIAN: -É a única solução aplausível neste momento!
HIAGO: -Já brigaram tantas outras vezes...
RIAN: -Sei disso! Mas agora é pra valer.
HIAGO: -Prefere viver assim? Sofrendo? Chorando pelos cantos, bebendo se acabando aos poucos?
RIAN: -Tenho orgulho!
HIAGO: -E por isso vai se destruir?
RIAN: -Não merece meu amor, meu respeito! Tenho que zelar por minha honra cara.
HIAGO: -Desse jeito?
RIAN: -Preferiu jogar meu nome no lixo...
HIAGO: -Briguinha boba, passa! Depois vai dar várias gargalhadas disso tudo.
RIAN: -Pior que não! O que sinto por aquela mulher neste momento é ódio, desprezo, nojo.
HIAGO: -Olha! Vai se arrepender depois do que está dizendo...
RIAN: -Quero esquecer que aquela desgraçada existe. Tirar ela do meu coração!
HIAGO: -Rian, o que está acontecendo? Vamos cara, se abre comigo! O que está lhe pertubando tanto? Existe algo que eu e Aída não sabemos sobre essa separação?
RIAN: -Já nem consigo dormir direito, toda as vezes que fecho os olhos, só...
HIAGO: -Rian, sou teu amigo. Estou disposto a lhe ajudar, isto é, se quiser minha ajuda. Tudo bem que eu seja cunhado dela, mas também sou teu amigo. se quiser conversar, se abrir comigo, dividir um pouco essa dor que está te correndo, prometo que se for o caso faço segredo sobre o que aqui for dito. Se for o caso, nem Aída saberá, somos homens, adultos... Sinto que é bem mas grave que eu imaginava.
RIAN: -Nunca fui tão humilhado em toda minha vida...
HIAGO: -É tão grave assim?
RIAN: -Grave!... É a pior humilhação que um homen pode passar. Tenho até vergonha de comentar, é sujo demais!
HIAGO: -Não se sinta envergonhado! Quem sabe se dividir comigo, este fardo fique mais leve... Te considero pra caramba, divide comigo essa dor. Sou teu amigo não sou?
RIAN: -Claro!
HIAGO: -Então!
RIAN: -Não sei nem por omde começar...
HIAGO: -Que tal pelo começo.
RIAN: -Frui traído cara! aquela vadia me corneou...
HIAGO: -Ei, isto é uma acusação muito séria! Tudo bem que esteja com ódio, até mesmo decepcionado! Mas, acusar sua mulher de infidelidade?
RIAN: -Na minha cara, debaixo do meu nariz! E eu não percebia... Cego!
HIAGO: -Não esta dizendo coisa com coisa!
RIAN: -Levava os caras pra transar na minha própria casa, em nossa cama...
HIAGO: -Que absurdo é esse que que está me dizendo Rian?
RIAN: -Hiago, eu vi. Ninguém me contou! Eu vi. Com meus próprios olhos. se me contasem eu também não acreditaria. Blansh, não presta! É uma vadia da pior espécie.
HIAGO: -Que conversa é essa?
RIAN: -Parece loucura, não é? Mas é verdade! Flagrei ela na nossa cama com dois homens trepando. Cachorra!
HIAGO: -Estou besta!
RIAN: -Ainda teva a pachorra de dizer que eu merecia. Cara, até meus amigos pra quem abrí as portas da minha casa, transaram com ela. alí ô, bem aqui, debaixo do meu nariz. E eu? Inocênte. Batiam nas minhas costas e riam deste corno!
HIAGO: -Não está dando uma dimensão maior ao fato?
RIAN: -A própria confessou, e sem nenhum remoço!
HIAGO: -Deus!
RIAN: -Cuidado Hiago! Está abrigando uma cobra em sua casa.
HIAGO: -Não, não... Espera aí! Algo não faz sentido.
RIAN: -É! É difícil de crêr. Mas essa é a verdade. se me contassem, eu também não acreditaria! Espero que aquela cadela nunca mais apareça na minha frente, sou capaz de estrangular essa piranha!
HIAGO: -Violência não o levará a nada.
RIAN: -Irei parar na cadeia, mas antes verei aquela vaca debaixo de sete palmos, direto para o inferno, onde é seu lugar!
HIAGO: -Tira isso da cabeça...
RIAN: -A morte dela é minha libertação!
HIAGO: -Você não é um assassino...
RIAN: -Ningém nasce assissino, se torna!
HIAGO: -Você está transtornado! Isso vai passar, e quando tudo isso passar irá perceber que um único ato de violência contra ela não valerá apena. Mulher nenhuma merece que disgrace sua vida por ela...
RIAN: -Minha vida já está disgraçada! Merda! Por que, por que, por que fez isso comigo?
HIAGO: (abraça) -Fraquesa meu amigo! Fraquesa!
RIAN: -Servergonhisse!
CENA IV
BLANSH: -Me acompanha? (com uma taça com champanhe)
HIAGO: -Obrigado!
BLANSH: -A, cunhadinho! Vai fazer disfeita!
HIAGO: -Blansh, estou exausto!
BLANSH: -Um bom motivo para relaxar!
HIAGO: -Aída?
BLANSH: -Minha irmã! Apaixonada por trabalho. Foi sempre assim!
HIAGO: -Sente-se melhor?
BLANSH: -Vou sobreviver! Champanhe? Perdão. Homens como você preferem um bom wisk!
HIAGO: -Aho melhor não!
BLANSH: -Que isso! Medo? Não faça disfeita. É feio! Sou hospede. Não é educado deixar uma dama beber sozinha! Com gelo ou sem gelo?
HIAGO: -(afasta)
BLANSH: -Ei, calma! Não mordo não. Só quando a situação pede... Sou inofensiva. Uma delicada borboleta!
HIAGO: -Conversei com Rian...
BLANSH: (tensa) -Deve ter lhe dito um monte de mentiras a meu respeito!
HIAGO: -E qual é a verdade?
BLANSH: -Em que se quer acreditar! É muito difícil amar... amor sem paixão é como festa sem música, agente perde o rítimo!
HIAGO: -Não quero me intrometer nas vidas de vocês...
BLANSH: -Mesmo não querendo, já o fez!.... Tenho certeza que deva ter ouvido muitas inverdades, que neste momento está se perguntando se deve acreditar ou não....
HIAGO: -Como sabe sobre o que conversamos/
BLANSH: -Intuição femenina. Um homen com orgulho ferido é capaz de qualquer coisa, até mesmo das mais vil mentiras.
HIAGO: -Por que o orgulho dele estaria ferido?
BLANSH: -Rian não é como você meu caro, não é dono da sua própria vontade, não é um homem de auta estima! dido isso por que sei, ninguém o conhece melhor que eu. Confuso? Eu também estaria. Ih! Já vi que se passa milhoes de coisas nessa cabecinha... Pergunte. é só perguntar! Posso tirar suas dúvidas... Estou aqui meu querido, desarmada, pronta para o seu julgo. Só lhe peço uma coisa, uma única coisa, não me julgue sem antes me dar a chance de me defender.
HIAGO: -Quem sou eu para julgar alguém?
BLANSH: -Taí, gostei? Quem? Quem é você? Cá entre nós, um pecadinho você já cometeu, não já?!
HIAGO: -Acho que já bebeu demais...
BLANSH: -Admiro você. E respeito muito! Interpreta tão bem o papel de marido perfeito...
HIAGO: -Blansh, quando se ama não precisa interpretar!
BLANSH: -Bravo! Bravo! Que bela fala! Digno de shaskeapeare! Não tocou em sua bebida... não está a seu gosto?
HIAGO: (bebe) -Rian comentou sobre traição...
BLANSH: -E o motivo da traição? Ah, isso jamais será capaz de comentar! seria vergonhoso pra Rian! Já pra mim posso lhe dizer que é, apenas triste! que mesmo saber se traí meu marido?
HIAGO: -É melhor paramos por aqui...
BLANSH: -Sim, traí.
HIAGO: -Blansh, você não precisa....
BLANSH: -Rian, meu marido, meu homem, é um ipotênte sexual!
HIAGO: -Que?
BLANSH: -Satisfeito? É isso aí! Sofre de impotência sexual. Em nossa noite de núpcias pensei que fosse nevorsismo, mas...
HIAGO: -Que está me dizendo?
BLANSH: -Nosso casamento nunca foi consumado. Tive que me virar como pudi, me satisfazendo nos braços de estranhos...
HIAGO: -Se isso a deixava infeliz, por que não pediu o divórcio?
BLANSH: -Jurou que se eu o largasse, se mataria. Tive pena!
HIAGO: -Pena?
BLANSH: -É, pena!
HIAGO: -Sinto muito!
BLANSH: -Só eu sei o que passei. Agora, pode me julgar como achar melhor. (sai)
CENA V
(HIAGO ESTA NA COZINHA BEBENDO UM COPO COM ÁGUA, BLANSH ENTRAESTÁ SAÍDO DO BANHO, VESTE APENAS UM ROPÃO)
BLANSH: BOA TARDE!
HIAGO: BOA TARDE BLANSH.
BLANSH: CANSADO?
HIAGO: UM POUCO.
BLANSH: ME ACOMPANHA NUM DINQUE?
HIAGO: NÃO. OBRIGADO!
BLANSH: TEM MEDO?
HIAGO: NÃO ENTENDÍ...
BLANSH: PARECE ESTA O TEMPO TODO SE DEFENDENDO.
HIAGO: IMPRESSÃO SUA.
BLANSH: SERÁ?
HIAGO: DE CERTO QUE SIM!
BLANSH: DE QUE TEM MEDO?
HIAGO: MEDO EU? DE ONDE TIROU ESTA IDÉIA?
BLANSH: AS VEZES TENHO DÚVIDA...
HIAGO: DÚVIDA DE QUE?
BLANSH: SE ESTE MEDO É DE MIM OU, DE VOCÊ...
HIAGO: POR QUE TERIA DE MEDO DE VOCÊ?
BLANSH: SEI LÁ! SOU INCAPAZ DE FAZER MAU A UMA MOSCA.
HIAGO: ENTÃO ISTO NOS LEVA A CRER...
BLANSH: QUE TENS MEDO DE SI.
HIAGO: QUE LOUCURA É ESSA?
BLANSH: ACHO QUE NÃO SE CONHECE O TANTO QUANTO SE IMAGINA!
HIAGO: E VOCÊ É EXCPERT NO ASSUNTO?
BLANSH: BEM MAIS QUE IMAGINA MEU BEM.
HIAGO: ONDE QUER CHEGAR?
BLANSH: ONDE PODE CHEGAR?
HIAGO: BOM É MELHOR PARAR POR AQUI.
BLANSH: DARLIN, NÃO TENHA MEDO! NÃO SOU SUA INIMIGA. ME CONCIDERO BEM MAIS QUE UMA AMIGA, AFINAL, SOU SUA CUNHADINHA!
HIAGO: COM LICENÇA!
BLANSH: ESPERE!
HIAGO: BASTA! ACHO MELHOR SE VESTIR. AÍDA PODE CHEGAR E NÃO GOSTAR DE VÊ-LA ASSIM.
BLANSH: E VOCÊ O QUE ACHA? NÃO RESPONDES? ENTÃO GOSTA. E SE EU TIRASSE ESTE ROUPÃO, ASSIM, O QUE ACHA? (ELE SAI) NÃO DOU UMA SEMANA E VOU TÊ-LO AQUI Ó, EM MINHAS MÃOS.
CENA VI
AÍDA: -Bom dia Contanza!?
CONTANZA: -Bom dia, senhora!
AÍDA: -Estava só esperando você chegar...
CONTANZA: -Estou atrasada, senhora?
AÍDA: -Não Contanza, Eu é que estou adiantada! Tenho que chegar mais cedo ao escritório. Tenho um novo projeto para apresentar hoje e, estou naquela correria...
CONSTANZA: -Alguma recomendação?
AÍDA: -Já ia me esquecendo. Tenho visita! Minha irmã mais nova veio passar uns dias conosco, a está hora deve está dormindo, esá meia cansada, chegou de viajem. então lhe peço que a deixe dormir o quanto for preciso, caso não dê para arrumar o quarto de hospede hoje, fica para outro dia. Meu Deus1 onde enfiei a chave do carro?
CONSTANZA: -É esta senora?
AÍDA: -Obrigada! Vou indo... Qualquer emergência liga no meu celular! Ah! Hiago já saiu e acredito que vai almoçar fora, eu também não volto antes do almoço. Se Blansh quiser algo passa a ela o telefone do restaurante... (sai)
CONSTANZA: -Sim ssenhora, pode deixar! Bom dia senhora!?
BLANSH: -Bom dia! Isso é hora de incomodar as pessoas?
CONSTANZA: -Perdão senhora.
BLANSH: -O que faz aqui?
CONSTANZA: -Meu trabalho, senhora.
BLANSH: -Ai, para! Que coisa mais irritante. Parece um robô. Senhora!
CONSTANZA: -Sou empregada de dona aída
BLANSH: -Empregada?
CONSTANZA: -se quiser pode confirmar. o celular de dona Aída é...
BLANSH: -Conheço o número. (pega o telefone) Inferno! Ida?! Tem uma mulher aqui dizendo que é sua empregada... Ah, então tá! É que levei um susto! Acordo e dou de cara com uma assombração. Que nominho ein?! De onde tiraram esse? Tá bom querida, até mas tarde e um bom trabalho!
CONSTANZA: -A senhora me desculpe, não queria lhe incomodar...
BLANSH: -O inferno está cheio de bos intensões! Constância, não é?
CONSTANZA: -Constanza.
BLANSH: -Constancia, contanza, tanto faz! Peço que não faça muito barulho que estou com uma terrível dor de cabeça!
CONSTANZA: -Sim senhora! Deseja um remédio?
BLANSH: -Não meu bem. Só um pouco de sossego!
CONSTANZA: -Se quiser posso lhe fazer um café..
BLANSH: -Quando eu quiser, eu peço. Meu cunhado?
CONSTANZA: -Seu Hiago...
BLANSH: -Meu não. E não se fala seu. Senhor! Tenho outro?
CONSTANZA: - Saiu senhora. Assim disse dona Aída!
BLANSH: -Que dona?! Isso me irrita. senhora! dona fica pra quem tem boteco!
CONSTANZA: -Perdão!
BLANSH: -Perdoada! Mas, acho melhor ficar de boca fechada. (pega wisky) Nada como um bom wisky para acordar. (bebe) Este é dom bom! (sai)
CONSTANZA: -Que estranho, não tem que diga que irmã de dona Aída! Como pode, ter a mesma criação e ser tão diferente? É Constanza, pelo jeito você vai ter muito trabalho! (Sai)
BLANSH: -Quem sabe meu querido cunhado precisa de ajuda! A toalha !claro!A toalha...
CENA VII
CONSTANZA: -Dona Aida...
AÍDA: -Sim,Constanza?!
CONSTANZA: -Poderia da uma palavrinha com a senhora?
AÍDA: -Claro ,querida!
CONSTANZA: -Me perdoa se vou lhe parecer atrevida!
AÍDA: -Algum problema Constanza?
CONSTANZA: -Não.È só uma curiosidade!
AÍDA: -Então...
CONSTANZA: -A senhora deve confiar muito em sua irmã,dona Blansh.
AÍDA: -Claro que sim!Afinal Blansh é minha irmã!
CONSTANZA: -Imagino que acedite conhecer bem sua irmã?
AÍDA:-Praticamente,como irmã mas velha ,eu a criei.
CONSTANZA: -È por isso sinta responsavel por ela?
AÍDA: -Acho que é comum , nos sentimos responsaveis por quem amamos.
CONSTANZA: -Claro !Mais talves por amar demasis ñ conseguimos enxergar certas coisas.
AÍDA: -O que esta querendo me dizer?...
CONSTANZA: -Não quero me parece enxerida,mas acredito que deve observa melhor o comportamento de sua irmã.
AÍDA: -Como assim?
CONSTANZA: -Não e adequado!
AÍDA: -Continuo sem compreender.
CONSTANZA: -Talves eu seha velha demais e tenha uma outra visão de convivencia em família.
AÍDA: -São tantasas voltas que continuosem entender.Constanza ,oque esta tentando me dizer.
CONSTANZA: -Nada Senhora!Acho que estou variando.Devo esta ficando caduca!
AÍDA: -Não.Por favor,continue.
CONSTANZA: - Já terminei. Não e nada.
AÍDA: -Acha o comportamneto de minha irmã inadequado?
CONSTANZA: -Um pouco.Só acho que a senhora deveria presta mas atenção nas atitude de dona Blansh. Só assim acredito que intendera o que estou dizendo...
AÍDA: -Constanza...
CONSTANZA: -Perdão senhora, não costumo me entrometer na vida de meus padrões! Boa noite dona Aida...
AÍDA: -Boa. (Constanza sai)
CENA VIII
BLANSH: -Ida!... Será que poderia me emprestar um colar dos seus?
AÍDA: -Claro querida! Vai sair?
BLANSH: -É, vou!
AÍDA: -Hum! Nossa! Você está linda!
BLANSH: -Gosta?
AÍDA: -Sempre foi assim! Tudo lhe cai bem. Um anjo!
BLANSH: -Sempre generosa! E você minha irmã, o que vai fazer?
AÍDA: -Ler!
BLANSH: -Ler?
AÍDA: -Ler.
BLANSH: -Que programa!
AÍDA: -Deveria ler mais...
BLANSH: -Pode deixar quando chegar na terceira idade, se chegar! Terei muito tempo para ler.
AÍDA: -E onde vai, assim tão linda?
BLANSH: -Parecendo mamãe!
AÍDA: -Talves me sinta assim! Sou um pouco sua mãe.
BLANSH: -Tem coração muito maternal.
AÍDA: -Você acha?
BLANSH: -Acho. Poderia aproveitar mais o tempo livre para fazer um programa com o maridão! Um cinema, um teatro, um jantar e... depois...
AÍDA: -Ando tão indisposta. mas não seria uma má idéia. Quem sabe outro dia!? Vou me programar.
BLANSH: -Talves este seja seu problema. Se programa demais! As vezes é bom deixar as coisas acontecerem naturalmente, ou fazer acontecer.
AÍDA: -Bom, vê você assim, tão animada!
BLANSH: -CCansei de chorar. Não quero morrer desidratada!
AÍDA: -Posso saber onde vai?
BLANSH: -Por aí...
AÍDA: -Por aí?
BLANSH: -E em boas mãos!
AÍDA: -Então vamos até meu quarto, acho que tenho um colar perfeito para combinar com sua roupa.
BLANSH: -Vamos nessa! (saem)
CENA IX
HIAGO: -Bom dia, Contanza!
CONSTANZA: -Bom dia senhor! (T) Senhor?...
HIAGO: -Sim contanza?
CONSTANZA: -Não, nada...
HIAGO: -Fale. Por favor, fale!
CONSTANZA: -O senhor poderá me achar abusada...
HIAGO: -E porque acharia isto?
CONSTANZA: -Pelo que gostaria de lhe dizer...
HIAGO: -Pois diga...
CONSTANZA: -Não sei se devo. Só só uma estranha, sua empregada...
HIAGO: -Isso não é verdade. Constanza, você é uma pessoa de confiança!
CONSTANZA: -Gosto muito de dona Aída e também do senhor.
HIAGO: -Blansh! O que Blansh fez? Disse-lhe algo que lhe desagradou?
CONSTANZA: -As atitudes de sua cunhada me desagrada uma vez que sua irmã lhe abre a porta da casa e lhe recebe como quem acolhe uma filha. Nunca ví alguém tão dedicada a uma irmã como dona Aída!
HIAGO: -O que está querendo dizer?
CONSTANZA: -Perdão...
HIAGO: -Continue...
CONSTANZA: -O que estão fazendo não está certo. Sei que não devia, mas saiu. Foi mais forte que eu!
HIAGO: -Não sei que lhe dizer. Estou confuso!
CONSTANZA: -Quem está de fora, como eu percebe. é nítido!
HIAGO: -Percebe o que?
CONSTANZA: -O inevitável. Dona blansh não faz nenhuma questão de esconder... Senhor, não sei bem o que está acontecendo, nem quero saber. afinal não é da minha conta! mas lhe peço encarecidamente, não magoe dona Aída, ela não merece isto.
HIAGO: -Jmais seria capaz de magoar aída. Amo minha mulher!
CONSTANZA: -Então fuja da tentação. Ainda há tempo! Não se deixe seduzir pelas as investidas desta mulher. Senhor Hiago, só o senhor terá a perder. Se não tiver cuidado dona Blansh vai destruir sua vida. Vejo isso nos olhos dela, ela não se importa com ninguém além dela, é egoísta demais. Pense nisso... livre-se desta mulher o quanto antes! E me perdoe, só estou lhe dizendo tudo isto, por que gosto demais do senhor e de dona Aída.
HIAGO: -Constanza, por favor...
CONSTANZA: -Pode deixar senhor, por mim dona Aída não saberá...
HIAGO: -Obrigado!
CONSTANZA: -Pense no que lhe disse. Conlicença... (sai)
CENA X
BLANSH: -Bom dia querido!
HIAGO: -Não gosto que metrate assim.
BLANSH: -Assim como?
HIAGO: -Com essa intimidade!
BLANSH: -Quer que eu seja formal contigo?!
HIAGO: -Prefiro.
BLANSH: -Derling?! Depois de tudo que houve ente nós?!
HIAGO: -Não houve nada!
BLANSH: -Somos mas que íntimos. Nos conhecemos muito bem, até melhor para cunhados...
HIAGO: -Quero que saia.
BLANSH: -Como é?
HIAGO: -Isso mesmo que ouviu.
BLANSH: -Não ouví! Não poderia ouvir este disparate.
HIAGO: -Arrume suas coisas e saia imediatamente da minha casa.
BLANSH: -Pirou? Você acha que vai me descartar, assim tão fácil? Pensa que sou o que?
HIAGO: -O que se mostra ser.
BLANSH: -Ora meu querido... que imagem será que minha querida irmã faz de mim? É sempre tão generosa, "qualse mãe!" Não acha que vai ficar contra mim, acha?
HIAGO: -Não vou permitir que destrua meu casamento.
BLANSH: -Quem disse que quero destruir seu casamento, de onde tirou essa idéia? Nunca me importei ser a outra na tua vida.
HIAGO: -Do que está falando?
BLANSH: -Da forma que sempre me olhou. Olhar de desajo! Sempre me comeu com os olhos. Me despia inteira, chegava ficar exitado. Minto? Negue que sempre me desejou...
HIAGO: -Você é muito vilgar mesmo!
BLANSH: -Não é atoa que invado seus sonhos e tiço seus desejos mais ocultos...
HIAGO: (pega pelo braço) -Você vao sair desta casa agora nem que eu tenha que lhe colocar pra fora à força.
BLANSH: -Está me machucando!
HIAGO: -Isso é pouco pra que desejo fazer.
BLANSH: -Está me machucando! Seu brutamonte!
HIAGO: -Odeio você!
BLANSH: -Não voi isso que disse a meu ouvido ontem...
HIAGO: -Prostituta!
BLANSH: (esbofetea)
AÍDA: -O que está acontecendo aqui? Que significa isto Hiago?
BLANSH: -Esta louco minha irmã! Tentou me agredir.
HIAGO: - Aída...
AÍDA: -Estou esperando! Acredito que tenha uma boa explicação...
HIAGO: -Desculpe-me, mas perdi a cabeça!
AÍDA: -Perdeu a cabeça? E por que perdeu a cabeça?
HIAGO: -é que sua irmã fez uma piada de mau gosto...
AÍDA: -Que tipo de piada? Blansh?
BLANSH: -É que lhe chamei de gorda!
HIAGO: -E eu naturalmente não gostei.
AÍDA: (ri) -Estão se esbofeteando, só por isso? Tolos. Ora hiago! Blansh! Estão agindo como crianças.
BLANSH: -Vou para meu quarto. (sai)
AÍDA: -Que atituda mas infantil, querido! Se não os conhecesse, diria que você estava agredindo Blansh.
HIAGO: -Acho que já é hora de sua irmã seguir o caminho dela.
AÍDA: -Que quer dizer com isso?
HIAGO: -Precisamos de privacidade...
AÍDA: -Entendí direito? Quer que eu vire as costas para minha irmã no momento em que mas precisa de mim? Isso eu jamais faria. A menos que haja um motivo incontestável!
HIAGO: -Motivo?
AÍDA: -É. Um motivo!
HIAGO: -Sei que é sua irmã e, que se sinta responsável... e também tudo que possa lhe dizer pareça uma ofensa, ou coisa assim...
AÍDA: -Estou confusa! Não diz coisa com coisa... O que está acontecendo aqui? Hiago por acaso está escondendo algo de mim? Por que se sente tão ameaçado com a prsença de Blansh? (Blansh entra)
BLANSH: -Ciúmes!
AÍDA: -O que?
BLANSH: -Ciúmes! Ciúmes de cunhado. Me viu com Fernades e veio tomar satisfações com a alegação que eu ainda sou uma mulher casada e coisa e tal... na verdade prefere me vê sofrendo, que feliz ao lado de outro homem, aí entra o amigo, preocupado com Rian. Acredito que fiquei tão furiosa que perdí a cabeça. é difícil explicar pro seu marido que estou livre, sou uma mulher separada e posso viver minha vida como desejar.
HIAGO: -Não nesta casa.
AÍDA: -Esperem. Que isso Hiago?
BLANSH: -Foi por isso que começou nossa discussão.
AÍDA: -Blansh, é adulta. E agora está separada! É natural que queira viver sua vida, sendo assim poderá sair com quem desejar.
HIAGO: -É um direito que tem! Mas, não aqui debaixo do nosso teto.
BLANSH: -Acha que lhes faltei com respeito?
AÍDA: -Não. Claro que não!
BLANSH: -Então não compreendo a atitude do meu cunhado! Bom, vou sair.
AÍDA: -Onde vai?
BLANSH: -Liguei para o Fernades e pedí para ele me pegar aqui. O clima está muito pesado! Vou dormir fora. Volto amanhã! Será melhor! assim vocês poderam conversar com maior privacidade...
AÍDA: -Blansh...
BLANSH: -Ida... não quero lhe causar problemas! Numa boa acho que você e Hiago tem muito para conversar. Até amanhã! (sai)
AÍDA: -Até!
HIAGO: -Quero esta mulher fora de nossa casa, de nossas vidas! (sai)
CENA XI
(Constanza procura Rian)
RIAN: -Pois não?!
CONSTANZA: -Boa noite, senhor?
RIAN: -Boa. Que deseja senhora?
CONSTANZA: -Perdão! Mas, gostaria de conversar com o senhor.
RIAN: -Lhe conheço?
CONSTANZA: -Acredito que não.
RIAN: -Que a senhora teria para conversar comigo?
CONSTANZA: -Posso entrar?
RIAN: -Por favor!
CONSTANZA: -Conlicença! Posso explicar...
RIAN: -O que deseja senhora?
CONSTANZA: -Deixamos a formalidades! É meu rapaz, sua casa está precisando de uma boa faxina.
RIAN: -Não tnho tido tempo!
CONSTANZA: -Ou vontade?
RIAN: -Como?
CONSTANZA: -Meu rapaz, não desista da vida! É tão moço, bonito. Tem tanto para viver! Ela não merece sua ruína.
RIAN: -Quem é a senhora? Quem lhe mandou aqui? Por favor vá embora.
CONSTANZA: -Não antes de cumprir minha missão!
RIAN: -Missão? Que missão?
CONSTANZA: -Essa moça veio pra destruir muitas vidas. e cabe a nós, freiá-la.
RIAN: -Está falando de Blansh? Quem é a senhora?
CONSTANZA: -Constanza. Temos que desmascará ees demônio em forma de anjo!
RIAN: -A senhora a conhece?
CONSTANZA: -Infelismante!
RIAN: -De onde?
CONSTANZA: -Trabalho para dona Aída e senhor Hiago!
RIAN: -Blansh está lá?
CONSTANZA: -Está. E já começou infernizar a vidam deles! Está preste acabar com o casamento...
RIAN: -Ela e...
CONSTANZA: -Sim senhor. E sem nenhum escúpulo seduziu o próprio cunhado aproveitando que a irmã viajava!
RIAN: -Deus!
CONSTANZA: -Agora fica infernizando a vida dele.
RIAN: -Aída sabe?
CONSTANZA: -Dona aída nem desconfia. Mas o desejo da irmã é separar os dois.
RIAN: -Amor?
CONSTANZA: -Inveja!
RIAN: -Deus! Que vadia!
CONSTANZA: -Por isso estou aqui. Peço-lhe que me ajude...
RIAN: -Como? Não sei se posso ajudar! Blansh, é cheia de artimanhas.
CONSTANZA: -Tem que ter algo que possamos fazer! Peço que pense em algo, depois lhe procuro.
RIAN: -Não sei. Quero distância daquela pensonhenta!
CONSTANZA: -Peço-lhe por meus patrões... (retira um papel) Aqui está meu telefone, se achar que pode ajudar, me ligue.
RIAN: -Tudo bem...
CONSTANZA: -Bom, agora preciso ir! Tenha uma boa noite.
RIAN: -A senhora também.
CONSTANZA: -Até logo! (sai)
RIAN: -Até!
SEGUNDO ATO
CENA I
BLANSH: -Precisamos conversar.
HIAGO: -Acredito que estejo errada, não temos nada pra conversar.
BLANSH: -Não pense que vai me descartar. não vou deixar que faça den mim um objto inultil depois de ser usado.
HIAGO: -É exatamente isso que você é Blansh.
BLANSH: -vou tornar sua vida um verdadeiro inferno!
HIAGO: -se pensa que me fazendo ameaças vai conseguir me ter ao seu lado. Engano seu.
BLANSH: -Acabo com o seu casamento em dois tempos aponto de não levar a futuro.
HIAGO: -Você vai enxergar a mulherzinha vulgar que você é.
BLANSH: -Vugar mais me quiz na cama.
HIAGO: -Fui reduzido por suas artemanhias.
BLANSH: -Foi porque quiz, não lhe obriguei a nada! Desejou tanto quanto eu.
HIAGO: -Fiz com você o que faria com uma qualquer, uma prostituta. Acha mesmo que entre nós ouve afetividade? Foi apenas sexo! Só isso.
BLANSH: -Mentira!
HIAGO: -Não queria chegar a esse ponto, mas você me obrigou. Você nunca simplificou nada pra mim.
BLANSH: -Prometo, te dou minha palavra que nunca irá me esquecer. Vou fazer parte dos seus mais terríveis pesadelos.
HIAGO: -É apenas isso que você é na mnha da vida, uma assombrassão!
BLANSH: -Não fui nada! Vou tornar sua vida um verdadeiro inferno. Se ama tanto minha irmã por que fazê-la sofrer? Pense nisso meu querido!Pense com carinho... (saí).
CONSTANZA: -A pressão esta forte não é.
HIAGO: -Blansh esta pegando pesado.
CONSTANCIA:-É melhor o senhor abrir o jogo antes...
HIAGO: -Nunca me perdoará.
CONTANCIA:-Se for o senhor a contar, de todos os estragos, o menor.
HIAGO: -Não sei. Meu Deus! Que merda fui fazer? Desculpe-me Constanzia.
CONTANZA:-Esquenta não. É, realmente uma grande merda. Mas, senhor conte a sua esposa. Mostre seu arrependimento, acabe com esta agonia. Quanto mais tempo essa história levar maior será as consequências.
HIAGO: -Tenho medo de perder minha mulher.
CONSTANZA:-Irá perder se continuar a esconder dela a verdade. Conte-a verdade, desmascare esta vádia. Se o senhor não fizer sabe Deus que este monstro vai fazer para destruir seu casamento.
CANA II
BLANSH:-Ida...
AÍDA:-Que foi Blansh?! Por que essa euforia?
BLANSH:-Preciso te contar algo, sei que a principio você vai estranhar e até dúvidar do que vou lhe dizer.
AÍDA:-Assim você me assusta. O que lhe pertuba minha querida?
BLANSH:-Tenho notado que algumas coisas tem sumido de dentro de minhas gavetas.
AÍDA:-Que tipo de coisas?
BLANSH:-Objetos de uso pessoal
AÍDA:-Talves, na hora da limpesa, de arrumar suas coisas, Contanza tenha colocado em outro lugar sendo assim, não estando no local de habito, você esteja com esta difícudade de encontrar. É natural! Por acaso já perguntou a Constanza?
BLANSH:-Porque tenta justificar a tudo? Será que não é óbvio? Estou praticamente lhe dizendo com todas as letras e você faz questão de não entender.
AÍDA:-Isto é grave Blash!
BLANSH:-Mas é real. Sua empregada é uma ladra.
AÍDA: -(Fecha a porta) Fale baixo!
BLANSH:- É bom que escute.
AÍDA:-Você perderá ser processada.
BLANSH:- E se ouver prova?
AÍDA:- Você presenciou alguma coisa?
BLANSH:-Eu ví. Com estes olhos, eu ví! ninguém me contou, eu ví. Ele pegou meu anel, colocou no bolso e saiu cantalorando, como se nada tivesse acontecendo.
AÍDA:-Meu Deus! É difícil de crêr.
BLANSH:-Prefere acredidar que eu, sua irmã, estou criando esta história que lhe parece absurda? Com que intuito? Não tenho motivos para tal. Tudo bem que eu não vou com a cara dessa mulher, sei que nosso santo não se cruzam. Mas incriminar esta mulher de algo que nãofez? Sereia muita maldade! Deixaria de ser quem sou. Você bem me conhece, posso ser crí-crí! Mais inventar? não.
AÍDA:-Deus, estou pasma!
BLANSH:-Quem faz uma, faz mais! E é nessa facilitada que podemos pega-lá no fragla.
AÍDA:-Não sei... Agora me sinto sem ação, sempre confiri tanto na Constanza.
BLANSH:-No seu caso minha irmã, é ver pra crer. Se não for assim jamais você irá acreditar.
AÍDA:-Me sinto tão...
BLANSH:-Tola! Contanza lhe fez de idiota. Mas minha querida, mexeu com a pessoa errada. Mexeu com a minha irmã e mexeu contigo, mexeu comigo! Afinal somos do mesmo sangue. E ninguém tem o direito de lhe fazer de besta.
AÍDA:-E agora? Que farei?
BLANSH:-Deixe comigo. Constanza que me aguarde.
AÍDA:-Que vaí fazer? Não quero à polícia metida nisso.
BLANSH:-Não. Pode deixar! Só vou te mostrar o tamanho da cara de pau dessa mulher. Ah! Não diz nada pro Hiago não. Pelo menos por enquanto.
AÍDA:-Mais Hiago precisa ficar sabendo.
BLANSH: -Não Ida! Homens são muito transparentes. Se contar a Hiago meu plano de flagrar vai por álgua abaixo.
AÍDA: -Tudo bem, por enquantonão direi nada.
BLANSH: -Ótimo!
AÍDA: -Agora tenho que ir... Tenho uma reunião muito importante, a noite conversaremos!
BLANSH: -Tudo bem. Fique tranquila!
AÍDA: -Até mais tarde querida!
BLANSH: -Até!
AÍDA: -Deus!
BLANSH: -Que foi?
AÍDA: -Meus projetos?
BLANSH: -Estão aqui.
AÍDA: -Obrigada.
BLANSH: -Fique tranquila.(abraça) Boa sorte!
AÍDA: -Obrigada.
BLANSH: -Estarei torcendo por você.
AÍDA: -Estes são os primeiros projetos que apresento a está compania, que é de grande porete e, se for aceito será muito bom para mim profissionalmente.
BLANSH: -Já deu certo! Confie. Você é muito talentosa minha querida! (Aída sai) É constanza, seus dias nesta casa estão contados. Pensou que podia comigo? Se ferrou!
CENA IV
(Constanza está saíndo Blansh a interrompe)
CONTANZA: -Boa noite!
BLANSH: -Espere...
AíDA: -Que isso Blansh?
BLANSH: - Que pressa é essa?
AÍDA: -Blansh!
CONSTANZA: -Pois não senhora...
BLANSH: -Mostre a bolsa.
HIAGO: -Que ridículo!
BLANSH: -Sei que estou fazendo.
CONSTANZA: -Não tenho o que esconder!
BLANSH: -Ótimo! (pega a bolsa e despeja) Ora, mas o que é isso? Será uma pulseira?
CONSTANZA: -Mas como...
BLANSH: -É você que tem que nos explicar.
CONSTANZA: -Eu juro...
BLANSH: -Ah, pare! Não me venha com estórinhas... Ida, conhece essa pulseira?
AÍDA: -É minha.
BLANSH: -Não preciso dizer nada. Que faremos? Chamamos a polícia?
CONSTANZA: -Polícia?
AÍDA: -Não.
BLANSH: -Está tudo muito claro!
CONSTANZA: -Senhora eu juro que...
BLANSH: -Lágrimas de crocódilo... Minha irmã não se deixe iludir. Hiago tome uma providência...
HIAGO: -Dona Constanza, vá para casa. Conversarei com Aída e depois lhe chamarei para exclarecer esta situação.
CONSTANZA: -Senhor, sabe que não fiz isso.
HIAGO: -Vá para casa. (Constanza sai)
BLANSH: -É óbvio que está acontecendo aqui!
AÍDA: -Meu Deus! Como é possível?
HIAGO: -Não acredito que...
BLANSH: -Sejamos realista a situação em sí já diz tudo. Minha irmã, mesmo que não queira acionar à policia, esta mulher não pode continuar aqui.
AÍDA: -Devido as evidências, Blansh tem razão!
BLANSH: -Não há como negar. É fato. Não mas uma suspeita! Essa mulher deve ser demitida imediatamente.
AÍDA: -Hiago, Blansh tem razão. Apartir de amanhã Constanza não deve mas prestar serviço nesta casa. Conlicença! (sai)
HIAGO: -Que pretende com isso?
BLANSH: -Eu? Não fiz nada! (sai)
HIAGO: -Peste!
CENAS IV
AÍDA:-Constanza?!
CONSTANZA:-Posso entrar?
AÍDA:-Claro! Por favor.
CONSTANZA:-Obrigada!
AÍDA:-Sinto muito.
CONSTANZA:-Não sinta. Você não é culpada pelo o que aconteceu.
AÍDA:-Me sinto uma ídiota.
CONSTANZA:-Não minha querida, você não é ídiota. Não deve se sentir culpada.Se existe algum culpado nesta história toda, eu sou a verdadeira culpada. Menti. O tempo todo menti.
AÍDA:-A verdade já apareceu e você não precisa mais se sentir assim.
CONSTANZA:-Fui culpada. Omissa!
AÍDA:-Não tem culpa da falta de carater de minha irmã.
CONSTANZA:-A história e bem mais complicada do que imagina minha querida.
AÍDA:-Do que a senhora esta falando?
CONSTANZA:-Posso sentar?
AÍDA:-Claro!
CONSTANZA:-Peço que não me odeie.
AÍDA:-E por que lhe odiaria?
CONSTANZA:-Por minha fraquesa. Fui fraca...
AÍDA:-Como assim fraca?
CONSTANZA:-No passado me envolvi com um homem, bonito, educado, rico. Tudo que me parecia impossível. Vinha de uma família modesta, meu pai um bebado, inútil. Minha mãe uma lavadeira, mãe de sete filhos, eu era mas velha, a que cuidava da casa, das crianças e a que tinha a plena conciência do sofrimento da família. Mas derrepente, o impussível aconteceu! Aquele moço uns quinze anos mais velho que eu, bonito, cobiçado, inteligente e rico, olhou para mim. E foi uma paixão arrebatante! Depositei nas mãos daquele homem toda minha inocência de menina, ele me fez conhecer o amor, o prazer e reacendeu em mim a esperança, a esperança por uma vida melhor, digna e feliz. Existia muitas coisas que aquela nova mulher desconhecia, mais eu estava tão apaixonada que não queria saber, nada mais me interessava, não me importava com o que diziam ao meu respeito e aos sinais. Pouco a pouco o conto de fadas foi chegando ao fim e aquele belo príncipe foi se afastando, enfim sumiu. Foí nesta época que descobri que que já não estava mais sozinha, dentro de mim, em meu ventre havia outra vida, eu gerava uma criança fruto daquele amor tão lindo, e não queria acreditar que aquele homem propositalmente havia sumido e sim que algo havia acontecido de grave para que o fizesse sumir.Fui tola, burra! Acreditei nas juras de amor por ele feitas a mim. Minha mãe desconfiada do meu estado resolveu investigar, ír em busca dele. Então descobrimos toda verdade.
AÍDA:-Casado?
CONSTANZA:-É. Casado aparentimente feliz e pai de uma menina de seis anos.
AÍDA:-Meu Deus! Então você foi aquela mulher que infernzou a vida da minha mãe...
CONSTANZA:-Não! Eu quis abortar a criança mas seu pai não deixou, me pediu para gerar o bebê até o fim da gestação e depois lhe entregar que ele cuidaria da criança junto com sua esposa.
AÍDA:-Fez tudo planejado por dinheiro.
CONSTANZA:-Juro que não. Amava seu pai mais que tudo.
AÍDA:-Mentira. Que amor é esse, que abre mão do seu próprio filho?
CONSTANZA:-Abri mão sim, e Deus sabe o quanto isto me custou! Fiz isso por amor.
AÍDA:-Abandona uma criança e diz que fez por amor?
CONTANZA:-Sim por amor. Que vida esta criança teria ao meu lado, junto com um avô bebado, uma avó lavadeira e doente com mais sete filhos privados de tudo até mesmo das coisas mais básicas? Você não sabe o que é passar fome dia após dia.
AÍDA:-O mínimo que uma criança necessita é de amor.
CONSTANZA:-Amor não enche barriga , na hora da fome é impossível se lembrar o que é amor. Sei que fiz o melhor que pude. Foi pensando no bem desta criança que entreguei a seu pai.
AÍDA:-Foí apartir daí que minha mãe começou a sentir aquelas coisas.
CONSTANZA:-Não. Sua mãe ja era doente.
AÍDA:-Não! Morreu de desgosto. E por que você veio pra minha casa?
CONSTANZA:-Pra fica mais próximo da minha filha. Queria está mais perto. Vê-la nem que fosse de longe.
AÍDA:-Sua presença trouxe má sorte à minha família. Só nos trouxe desgraças.
CONSTANZA:-Não fale assim Aída, por favor.
AÍDA:-Saia da minha casa. Sua vingança a minha família já foi concluída.
CONSTANZA:-Nunca quis me vingar tudo isso foi uma fatalidade.
AÍDA:-Fatalidades podem ser evitadas. Por favor saia.
CONSTANZA:-Sinto muito! Acredite se pudesse escolher você seria minha filha e não Blansh.(SAI)
CENA V
HIAGO:-O que faz aquí?
BLANSH:-Precisamos conversar.
HIAGO:-Não temos mais nada a conversar.
BLANSH:-Por que me trata dessa forma? Meu amor, será que não percebe que eu sou a mulher da tua vida?
HIAGO:-Você acabou com a minha vida.
BLANSH:-Não! Isso não é verdade. Mostrei pra você que sou a única que te ama.
HIAGO:-Chama isso de amor?
BLANSH:-Amor sim, amor! É issoque sinto por você, e sou capaz de tudo por você.
HIAGO:-Isso não é amor é doença.
BLANSH:-Doença?
HIAGO:-Você esta doente. Precisa se tratar.
BLANSH:-Eu sou doente! E ela sã. Se ela te amasse como dizia amar não te viraria as costas, estaria ao seu lado, acreditaria em você.
HIAGO:-Blansh, não te amo, não quero nada com você, tudo não passou de uma aventura. Você foi pra mim só uma transa e nada mais.
BLANSH:-Não! Isso não é verdade. Você gastou dos momentos que passamos juntos.
HIAGO:-Sexo! Só sexo.
BLANSH:-Isso não vai ficar assim ouviu? Você vai assumir nosso caso. Esculta o que eu vou lhe dizer, se não for meu, não será de mais ninguém.
HIAGO:-Fora daqui! Fora! Sua louca.
BLANSH:-De mais ninguém!
(BLANSH ENTRA CONSTANZA ESTA NA SALA DE COSTAS P/ PORTA, SEGURA UM TERÇO)
BLANSH:-O que faz aqui sua velha como conseguiu entrar?
CONSTANZA:-O porteiro me emprestou uma cópia da chave.
BLANSH:-Que atrevimento. Saia daquí.
CONSTANZA:-Não antes de lhe dizer tudo que vim falar.
BLANSH:-Pirou? Enlouqueceu? Mas essa agora? Acha mesmo que tenho algo para ouvir, ainda mais de você?
CONSTANZA:-Ah tem! Tem sim. Dona Silvia não era tua mãe.
BLANSH: -Que isso agora? Pirou de vez, sua velha maluca?
CONSTANZA:-Quizera está louca Blansh.
BLANSH:-Que história louca é essa?
CONSTANZA:-É isso mesmo que você ouviu.
BLANSH:-Eu fui ao enterro da minha mãe, sei que era muito pequena, mas lembro dela morta, eu vi papai enterrar minha mãe, estavamos todos lá. E agora vem você sua louca dizer que aquela mulher não era minha mãe.
CONTANZA:-Não, não era. você é só meia irmã da Aída. Você é fruto da infidelidade do Alberto.
BLANSH:-Não!
CONSTANZA:-Aída sempre soube disso.
BLANSH:-Meu Deus! Sempre acreditei que eramos irmãs biológicas de pai e mãe. Mais por que me esconderam isto?
CONTANZA:-Porque de certa forma lhe tinham como se fosse filha de ambos.
BLANSH:-E minha mãe? Como sabe disso tudo?
CONSTANZA:-Eu sou sua mãe.
BLANSH:-Não. Não pode ser! Seria um castigo enorme, Deus não seria tão injusto.
CONSTANZA:-Injusto ou não, sou sua mãe.
BLANSH:-Nunca.
CONSTANZA:-Queira você ou não sou sua mãe.
BLANSH:-Dane-se! Quero que desaparessa e não me interessa nada sobre você. Esculta aqui sua velha rabugenta, pra mim você vai sempre ser uma empregadinha, pobre e fedida. Minha mãe está morta. Morta! Ouviu.
CONSTANZA:-Você já perdeu a irmã, o homem que diz amar...
BLANSH:-Eu o amo, disso não tenha dúvidas e por ele sou capaz de fazer qualquer coisa.
CONSTANZA:-Sei que sim. Mais nessa história só você será prejudicada. Hiago nunca será seu.
BLANSH:-Cale-se!
CONSTANZA:-Você terminara sem sua irmã, sem o homem que ama...
BLANSH:-Cale-se! O que você quer de mim?
CONSTANZA:-Seu afeto.
BLANSH:-Nunca.
CONTANZA:-Que me reconheça como mãe.
BLANSH:-Pirou? Isso nunca será possível.
CONSTANZA:-Então você perderá tudo, até a herança que seu pai deixou.
BLANSH:-(RIR) Isso não é possível. Sou filha legitima dele e ele me registrou ou seja me reconheceu como filha.
CONSTANZA:-Menti pro seu pai.
BLANSH:-Mentira você quer me enlouquecer.
CONTANZA:-Se eu abri a boca o testamento será anulado e você ficará na desgraça.
BLANSH:-Sua vaca inúltil.
CONTANZA:-Só quero o seu carinho.
BLANSH:-Vaí pro inferno te odeio! Te odeio.
CONSTANZA:-Pense minha querida. Minha felicidade será a sua.
BLANSH:-Aposto que inventou tudo isso.
CONSTANZA:-Posso sugerir a Dona Aída a pedir judicialmente o teste de DNA. Vou lhe dar uma semana para pensar. Adeus minha filha.
BLANSH:-Mais essa! Essa velha fedida não perde por esperar.
(AÍDA ABRE A PORTA HIAGO ESTA A SUA FRENTE)
CENA VI
AÍDA:-O que você quer?
HIAGO:-Conversar.
AÍDA:-Não temos mais nada para conversar.
HIAGO:-Claro que temos afinal temos uma vida juntos.
AÍDA:-Tivemos. É passado. E não temos mais. Você fez a sua escolha
HIAGO:-Não. Se pudesse escolher teria escolhido você.
AÍDA:-Apartir do momento que você resolveu deitar com a vagabunda daquela que se diz minha irmã, você fez sua escolha!
HIAGO:-Fui seduzido.
AÍDA:-Não! Se deixou seduzir. Você não fez nada a força, ninguém lhe forçou a nada. Foi porque quiz, por ser tão cínico e sem caráter quanto ela.
HIAGO:-Fuí fraco!
AÍDA:-Sinto muito por você. Vai ter que conviver com sua fraqueza.
HIAGO:-Me perdoa.
AÍDA:-Infelismente esse é um dom que eu não tenho.
HIAGO:-Vamos recomeçar.
AÍDA:- Nunca. É impussível recomeçar! A vida continua e o passado nos persegue. Nem se eu fosse louca me esqueceria dessa sujeira toda.
HIAGO:-Blansh foí só uma aventura. Só isso!
AÍDA:-Você não presta mesmo. Não tem dignidade. O que sinto por você é nojo! Como você é pequeno, insignificante.
HIAGO:-Se você disser que não mais me ama, eu, saio por essa porta e nunca mais lhe procuro.
AÍDA:-Não use a palavra amor. Você não sabe o significado da palavra amor. É indigno de ser amado. Tenho nojo, ódio de você. Hiago, você é sórdido, pequeno. A única coisa que espero de você é que tenha um mínimo de respeito e amor próprio, que pegue seus pertences, coloque os rabos entre as pernas e saia da minha frente. Há! Quanto a nossos bens não se preocupe meu querido, meu advogado está cuidando da partilha, você terá tudo aquilo que de direito é seu.
HIAGO:-Não faço questão de nada. A única coisa que me interessa é você.
AÍDA:-Acabou Hiago, acabou!
HIAGO:-Não diz isso meu bem.
AÍDA:-Acabou.
HIAGO:-Você não quer pensar mais.
AÍDA:-Já está tudo pensado. Acabou!
HIAGO:-Estraguei tudo, né?
AÍDA:-É, estragou! E não tem mais volta.
HIAGO:-Você pede para entregarem minhas coisas.
AÍDA:-Claro. Vou pegar uma folha pra você anotar o endereço.
HIAGO:-Pronto!
AÍDA:-Amanhã mesmo você estará recebendo suas coisas.
HIAGO:-Aída...
AÍDA:-Chega Hiago! Não precisa dizer mais nada, Acabou! Segue tua vida que eu vou seguir a minha, de cabeça erguida. (ele saí e ela chora).
CENA VII
(ACENDE AS LUZES HIAGO ENTRA BLANSH ESTA NA SALA)
HIAGO:-O que faz aqui? Quer me enlouquecer, é?
BLNSH:-Não. Vim conversar.
HIAGO:-Chega. saí daqui. Sua vádia, já conseguiu o que queria.
BLNSH:-Não. Sabe bem o que quero. Quero você. Meu amor.
HIAGO:-Cala essa boca ou eu esgano você.
BLNSH:-Não Hiago não faz isso.(poe a mão protegendo a barriga). Estou esperando um filho teu.
HIAGO:-O quê?
BLNSH:-Você vaí ser papai.
HIAGO:-Nunca.
BLANSH:-Ela nunca poderá te dar um filho, eu posso! O que tenho aquí é fruto do nosso amor.
HIAGO:-Nunca. Você terá um filho meu sua vagabunda. Planejou tudo vou acabar com você.(parti para cima dela).
BLNSH:-Não! Você não vaí machucar meu filho.(puxa uma arma de dentro da bolsa). Fique longe de mim.
HIAGO:-Blansh, você está louca. Para com isso, abaixa essa arma.
BLNSH:-O que foí? Se acorvardou meu bem? Sinto muito meu amor, mas se não pode ser meu, não será de mais ninguém.
HIAGO:-Não puxe esse gatilho. Será que não percebe que vaí destruir sua vida.
BLNSH:-Minha vida já foí destruida, ninguém me ama. Minha mãe me abandonou, me entregou pra uma estranha, minha única irmã me odeia e o homem a quem amo prefere me ver morta do que está a meu lado, então o que me resta se a solidão.
HIAGO:-Abaixe essa arma.
BLNSH:-Posso declarar insanidade. Mas você, vai ficar a sete palmos a baixo da terra.(ele parte para cima dela. Blansh atira).
HIAGO:-Não! (grita)
BLNSH:-Não! Hiago?! Meu amor! Meu único amor! Não! Não!Não!(ele agoniza e morre nos braços de Blansh, ela o beija). Te vejo na eternidade.
(entra dois policiais)
POLÍCIAL I:-Mão ao alto.
POLÍCIAL II:-Não se mova (Pega a arma no no chão)
POLÍCIAL I:-Levante-se devagar.
BLANSH:-Ele tentou matar meu filho.(mão na barriga)
POLÍCIAL II:-Terá muito tempo para se explicar.
POLÍCIAL I:-A senhora está presa.
BLANSH:-Só defendí meu filho.
POLÍCIAL II:-(Algema) Tem o direito de permanecer calada ou tudo que disser será usado contra a senhora em seu julgamento, também tem direito a um advogado ( A luz vaí se abaixando aos poucos)
BLANSH: -Juro que não queria! Eu o amava...

FIM

peça escrita em 2005

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